Uma operação da Polícia Civil prendeu a influenciadora digital Yeda Freitas, de 30 anos, suspeita de ajudar o namorado a matar Douglas Henrique Silva, em março do ano passado, em Goiânia, Goiás. De acordo com as investigações, o companheiro da mulher, Antônio Luiz de Souza, tinha uma dívida de R$ 250 mil por ter adquirido uma central de distribuição de cocaína. Para não pagar o valor, ele planejou o homicídio e teve o apoio da influencer.
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De acordo com a Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), além de Yeda e Antônio, também foram presos por envolvimento no crime Mateus Barbosa da Silva, José Camilo Pereira Bento, Getúlio Júnior Alves dos Santos e Leandro Silva Rodrigues.
Douglas foi morto a tiros no dia 14 de março do ano passado, no Jardim Atlântico, em Goiânia. Segundo o delegado Carlos Alfama, Antônio, mais conhecido como “Toinzinho”, comprou uma central de distribuição de cocaína e devia R$ 250 mil à vítima. Assim, para não quitar esse valor, ele planejou matar o homem e, conforme a investigação, teve apoio de Yeda, que acompanhou o namorado no momento em que ele atirou contra o alvo. Já os demais presos teriam participado da emboscada contra a vítima e ajudado na fuga do autor do assassinato.
As investigações do caso conseguiram esclarecer o envolvimento dos suspeitos e o juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri de Goiânia, determinou a prisão dos suspeitos. Assim, a operação foi deflagrada e eles acabaram detidos, na quinta-feira (18).
A defesa dos presos não foram encontradas para comentar o assunto até a publicação desta reportagem.
Central de venda de drogas
O delegado explicou que “Toinzinho” adquiriu a central de venda de cocaína, que era chamada de “Empresa Cola”, e combinou o pagamento do valor de R$ 250 mil em parcelas semanais de R$ 6 mil.
“O comércio era central de distribuição de cocaína por pedidos online, que eles chamavam de Empresa Cola. Os usuários de uma lista de confiança pediam a droga por WhatsApp e eles entregavam. Era uma atividade sistematizada, processo de vendas criado por uma empresa”, explicou o delegado ao site G1.
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Após a compra, o pagamento de algumas parcelas da dívida eram feitos a partir da conta bancária de Yeda para Douglas ou de familiares dele.
“A influenciadora era beneficiária financeira do esquema de venda de cocaína”, afirmou o delegado.
Envolvidos no crime
Segundo a investigação, “Toinzinho” planejou e executou a morte de Douglas. “Não tinham testemunhas ou câmeras no local, mas nós localizamos o carro e encontramos vestígios de sangue da vítima. Toda a dinâmica confirmada se confirmou com a prova pericial”, revelou Alfama.
Já Yeda, segundo o delegado, acompanhava o namorado no momento do crime e também tinha interesse em livrar o namorado do pagamento da dívida pela central de venda de drogas.
Leandro, por sua vez, é acusado de emprestar o carro usado por “Toinzinho” para matar Douglas. Já José estaria no local, no momento do crime, para ajudar na emboscada.
Por fim, Getúlio, que também é suspeito de envolvimento no esquema de tráfico de drogas, também estaria com Yeda e o namorado no momento do assassinato e teria ajudado o amigo na hora da fuga.
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