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Influencer é presa suspeita de ser cúmplice de morte para livrar namorado de dívida de R$ 250 mil

Yeda Freitas estava com companheiro no momento do crime, em março de 2022, diz polícia

Além dela, mais cinco envolvidos foram presos
Influenciadora digital Yeda Freitas, de 30 anos, suspeita de ajudar o namorado a cometer assassinato para se livrar de dívida, em Goiânia, Goiás (Reprodução/Redes sociais)

Uma operação da Polícia Civil prendeu a influenciadora digital Yeda Freitas, de 30 anos, suspeita de ajudar o namorado a matar Douglas Henrique Silva, em março do ano passado, em Goiânia, Goiás. De acordo com as investigações, o companheiro da mulher, Antônio Luiz de Souza, tinha uma dívida de R$ 250 mil por ter adquirido uma central de distribuição de cocaína. Para não pagar o valor, ele planejou o homicídio e teve o apoio da influencer.

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De acordo com a Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), além de Yeda e Antônio, também foram presos por envolvimento no crime Mateus Barbosa da Silva, José Camilo Pereira Bento, Getúlio Júnior Alves dos Santos e Leandro Silva Rodrigues.

Douglas foi morto a tiros no dia 14 de março do ano passado, no Jardim Atlântico, em Goiânia. Segundo o delegado Carlos Alfama, Antônio, mais conhecido como “Toinzinho”, comprou uma central de distribuição de cocaína e devia R$ 250 mil à vítima. Assim, para não quitar esse valor, ele planejou matar o homem e, conforme a investigação, teve apoio de Yeda, que acompanhou o namorado no momento em que ele atirou contra o alvo. Já os demais presos teriam participado da emboscada contra a vítima e ajudado na fuga do autor do assassinato.

As investigações do caso conseguiram esclarecer o envolvimento dos suspeitos e o juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri de Goiânia, determinou a prisão dos suspeitos. Assim, a operação foi deflagrada e eles acabaram detidos, na quinta-feira (18).

A defesa dos presos não foram encontradas para comentar o assunto até a publicação desta reportagem.

Central de venda de drogas

O delegado explicou que “Toinzinho” adquiriu a central de venda de cocaína, que era chamada de “Empresa Cola”, e combinou o pagamento do valor de R$ 250 mil em parcelas semanais de R$ 6 mil.

“O comércio era central de distribuição de cocaína por pedidos online, que eles chamavam de Empresa Cola. Os usuários de uma lista de confiança pediam a droga por WhatsApp e eles entregavam. Era uma atividade sistematizada, processo de vendas criado por uma empresa”, explicou o delegado ao site G1.

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Após a compra, o pagamento de algumas parcelas da dívida eram feitos a partir da conta bancária de Yeda para Douglas ou de familiares dele.

“A influenciadora era beneficiária financeira do esquema de venda de cocaína”, afirmou o delegado.

Envolvidos no crime

Segundo a investigação, “Toinzinho” planejou e executou a morte de Douglas. “Não tinham testemunhas ou câmeras no local, mas nós localizamos o carro e encontramos vestígios de sangue da vítima. Toda a dinâmica confirmada se confirmou com a prova pericial”, revelou Alfama.

Já Yeda, segundo o delegado, acompanhava o namorado no momento do crime e também tinha interesse em livrar o namorado do pagamento da dívida pela central de venda de drogas.

Leandro, por sua vez, é acusado de emprestar o carro usado por “Toinzinho” para matar Douglas. Já José estaria no local, no momento do crime, para ajudar na emboscada.

Por fim, Getúlio, que também é suspeito de envolvimento no esquema de tráfico de drogas, também estaria com Yeda e o namorado no momento do assassinato e teria ajudado o amigo na hora da fuga.

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