Correndo contra o tempo para tentar salvar uma vítima de agressão, uma ambulância do Corpo de Bombeiros acabou atropelando e matando uma professora que cruzava a rua com seu cão, na faixa de pedestre, na avenida Beira-Mar Norte, em Florianópolis. A notícia é do G1.
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Carolina Santana, de 44 anos, era professora de inglês e orientadora educacional no Colégio Catarinense e foi atingida pela lateral da ambulância na região da cabeça na tarde desta segunda-feira.
De acordo com nota emitida pelo Corpo de Bombeiros, a ambulância estava transportando uma paciente que foi levada a uma unidade de pronto-atendimento em Biguaçu, na Grande Florianópolis, mas em função da gravidade do estado de saúde tinha que ser levada ao Hospital Celso Ramos, na região central de Florianópolis.
A nota diz que o motorista reduziu a velocidade ao passar pelo cruzamento e ao avistar a mulher tentou desviar o veículo, atingindo o meio-fio e estourando o pneu, mas Carolina foi atingida na cabeça e caiu no local. Ela foi levada ao Hospital Celso Ramos, mas não resistiu aos ferimentos.
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O Corpo de Bombeiros de Santa Catarina emitiu uma nota oficial sobre o caso:
O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina lamenta imensamente o falecimento da vítima de acidente de trânsito envolvendo uma ambulância da corporação, ocorrido na tarde de segunda-feira, 22 de maio.
Nós que na maioria das vezes estamos na outra ponta das tragédias, socorrendo e lutando pela sobrevivência das vítimas até o último fio de esperança, colocando nossas próprias vidas em risco no afã de proteger e salvar vidas alheias, inclusive, em algumas vezes, tombando em prol da sociedade, nesse momento que a consternação nos preenche, prestamos nossos mais sinceros sentimentos de pesar.
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Agora, nossa maior preocupação é o acompanhamento e acolhimento da família da vítima, bem como o apoio psicológico aos bombeiros que estavam na viatura.
Diante de todos os fatos, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina ao passo que lamenta profundamente o ocorrido, trabalhará arduamente para minimizar o sofrimento de todos, profissionais, instituição, sociedade catarinense e, principalmente, a família enlutada.