A trancista Thais Medeiros de Oliveira, de 25 anos, que teve uma crise grave de asma ao cheirar uma pimenta e acabou em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), segue em recuperação. A jovem completou três meses hospitalizada e agora está no Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), em Goiânia. Na segunda-feira (22), ela voltou a receber visita das duas filhas.
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O encontro foi compartilhado pela família no Instagram da jovem com a seguinte legenda: “Visitando a mamãe, passando boas energias e mostrando que estamos ao lado dela é que amamos muito ela” (veja abaixo).
No último dia 17, data em que completou três meses internada, Adriana Medeiros, mãe da jovem, postou um vídeo no qual falou sobre a recuperação da filha. Nas imagens a trancista apareceu antes de passar mal, dançando com as filhas.
“Hoje eu estou celebrando a vida da Thais, o renascimento dela. Então, para mim, todo dia 17 será quando ela nasceu de novo”, disse a mãe.
No perfil da jovem, a família divulga o link de uma vaquinha online, que busca angariar fundos para ajudar no processo de reabilitação dela.
Relembre o caso
Thais passou mal na tarde do último dia 17 de fevereiro durante um almoço na casa do namorado. O rapaz contou que ela cheirou a pimenta e, em seguida, começou a “perder as forças”. Ela foi levada às pressas até o Hospital Evangélico Goiano (HEG), onde foi constatado que sofreu um edema cerebral.
Ao chegar no hospital, a jovem sofreu uma parada cardiorrespiratória, quando ficou cerca de sete minutos sem pulso e 15 minutos sem oxigênio. Assim, ela foi sedada e intubada para evitar danos cerebrais. Depois, foi transferida para a Santa Casa de Anápolis, onde ficou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
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Depois, foi transferida para um quarto, onde seguiu sua recuperação. No entanto, o diretor técnico da Santa Casa de Anápolis, Murilo Carlos Santana, ressaltou que o quadro dela era delicado.
Os médicos acreditam que a jovem sofreu uma crise de grave de asma ao cheirar a pimenta e, por conta da baixa circulação de oxigênio no cérebro, teve danos neurológicos. O condimento teria sido o gatilho.
A mãe da jovem havia dito que a filha sofria com bronquite desde que ficou grávida. “A Thais contraiu asma e bronquite no final da gravidez dela, desde então, eu venho lutando com ela. Ela tem alergia a muita coisa, só que a gente ainda não sabia. A gente ia começar um tratamento com ela no Hospital das Clínicas em Goiânia, mas, por motivo financeiro, não conseguimos continuar. Ela disse: - não, mãe, depois a gente faz”, contou ao “G1″.
Segundo Adriana, por conta das crises frequentes, a filha já tinha ficado internada cinco dias com uma bactéria no pulmão. Ela se recuperou, mas era comum ter sintomas como falta de ar, tosse e corpo empolado. Apesar disso, ninguém sabia que ela poderia ter alguma reação à pimenta.
Desde então a jovem vem se recuperando pouco a pouco e com ajuda de fisioterapia já consegue sentar e manter a coluna ereta e se alimentar com iogurtes e alimentos líquidos, mas ainda não consegue falar e está com os movimentos nas mãos e pernas bastante debilitados. Ela também ainda não enxerga, mas os médicos acreditam que esse seja um problema passageiro.
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