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Irmãs presas no Aeroporto de Guarulhos com drogas no corpo são ‘mulas profissionais’, diz juiz

Piauienses foram flagradas enquanto tentavam embarcar para Paris; prisão preventiva foi mantida

As irmãs Ágatha da Silva Castro, de 24 anos, e Ingrid da Silva Castro, de 23, que ingeriram cápsulas de cocaína e foram flagradas enquanto tentavam embarcar para Paris, na França, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, são “mulas profissionais”. A afirmação é do juiz federal substituto Alexey Süüsmann Pere, que manteve a prisão preventiva da dupla.

O caso aconteceu na noite de domingo (28). Conforme reportagem do site G1, após a prisão, as jovens foram levadas para o Hospital Geral de Guarulhos, onde expeliram a droga. Elas permaneciam internadas, sem previsão de alta, até o fim da tarde de terça-feira (30).

O delegado Anchieta Nery, diretor de inteligência da Secretaria de Segurança Pública no Piauí, disse que as jovens são naturais de Teresina. Elas tentavam embarcar em um voo para Paris, quando passaram pela fiscalização na área de embarque e foi constatado que tinham ingerido as cápsulas com as drogas.

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Durante a audiência de custódia na 2ª Vara Federal de Guarulhos, na terça-feira (30), o juiz destacou que a prisão delas é necessária, já que elas “tinham contato com grupo criminoso no exterior que poderia acolhê-las, sendo evidente o perigo de evasão caso elas fossem colocadas em liberdade”.

“A prisão preventiva visa a garantia da ordem pública, em razão dos indícios de envolvimento das indiciadas em organização criminosa, entre eles as certidões de movimentos migratórios que apontam outras viagens ao exterior, de curta duração, incompatíveis com a situação econômica declarada por elas, a indicar sua dedicação ao crime como mulas profissionais, sendo concreto o risco de que tornem a delinquir”, escreveu o magistrado na decisão.

O juiz também requisitou, por meio eletrônico, às Justiças Federal e Estadual de São Paulo e de Teresina, além da Interpol, as informações sobre eventuais registros criminais em nome das irmãs.

As defesas de Ágatha e Ingrid não foram encontradas para comentar o assunto até a publicação desta reportagem.

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