O programa “Linha Direta”, da TV Globo, apresentado por Pedro Bial, que “ajudou” a polícia a prender um suspeito de matar uma menina de 2 anos (veja mais abaixo), estuda abordar um caso que chocou os brasileiros recentemente: o assassinato do ator Jeff Machado, de 44 anos. Após ficar quatro meses desaparecido, ele foi encontrado enterrado dentro de um baú, em Campo Grande, no Rio de Janeiro. Um suspeito pelo crime já está preso e o outro segue foragido.
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De acordo com a colunista Fábia Oliveira, do portal “Metrópoles”, os produtores do programa já estão se articulando para cobrir a morte do ator, que vem ganhando espaço nos noticiários desde o último dia 22, quando o corpo dele foi achado. No entanto, ainda não há previsão de quando a edição irá ao ar.
A Polícia Civil continua investigando a morte de Jeff Machado, mas já sabe que ele caiu em uma armadilha acreditando que seria escolhido para trabalhar em uma novela. Jeander Vinícius da Silva Braga, de 29 anos, está preso e confessou envolvimento no crime. Já Bruno de Souza Rodrigues, de 37, segue foragido.
Segundo a polícia, Bruno que se apresentava como produtor da TV Globo, planejou o crime, cometido em janeiro deste ano, um mês antes para tirar vantagem financeira da vítima. Ele prometia a escalação em novelas e chegou a receber R$ 18 mil.
No entanto, ele trabalhou na TV Globo até 2018, quando foi demitido. Em nota, a emissora informou que forneceu à polícia os detalhes sobre o desligamento, sem divulgar mais detalhes sobre o ex-funcionário.
Já Jeander afirmou que a vítima tinha sido morta por um homem, depois identificado apenas como Marcelo, e que ele e Bruno tinham sido obrigados a ocultar o corpo. No entanto, depois, acabou confessando o envolvimento no assassinato e revelou que o ator foi drogado e um fio de telefone foi usado para enforcá-lo enquanto ele estava desacordado.
A polícia já tinha negado a possibilidade do envolvimento de mais alguém no caso. “Hoje, o homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver de Jefferson Machado foi cometido único e exclusivamente por Bruno de Souza Rodrigues e Jeander Vinícius Braga. Não existe e nunca existiu nenhuma outra pessoa nessa situação”, ressaltou a delegada Elen Souto.
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Prisão após exibição do programa
Após a exibição do “Linha Direta” sobre a morte da menina Lorena Ferreira, de 2 anos, ocorrida em março do ano passado, a polícia conseguiu prender John Lenon Menezes, que estava foragido desde o crime.
Durante a reportagem, exibida no dia 18 de maio, o programa mostrou que a criança tinha sido morta pelo homem, que era casado com uma tia da vítima. Na ocasião, a menina foi encontrada enterrada no quintal do avô, no bairro de Compensa, em Manaus, no Amazonas.
Um laudo médico apontou que a menina sofreu uma série de maus-tratos e a que a causa da morte teria sido traumatismo craniano. Na época, John Lenon chegou a se apresentar à polícia, mas negou sua participação no crime e culpou a parceria. A polícia teve acesso a imagens de segurança que desmentiam o rapaz.
Segundo a investigação, após os maus-tratos, a tia da menina, Ana Beatriz Barbosa Guimarães, de 20 anos, verificou que ela estava sem respiração e ligou para o namorado para decidirem o que fazer com o corpo. No entanto, a tia acabou presa no último dia 30 e confessou a participação no homicídio.
Depois que o caso foi exibido na TV, uma denúncia anônima revelou o paradeiro de John Lenon. Ele tentou fugir da abordagem policial, mas foi atingido por um tiro no pé e acabou preso.
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