Viralizou nas redes sociais nos últimos dias a notícia de que Suzane von Richthofen se inscreveu em concurso público da Câmara Municipal de Avaré para o cargo de telefonista, quatro meses após obter a progressão de pena para o regime aberto.
O cargo para o qual ela pretende disputar uma vaga prevê um salário inicial de R$ 5.626,33 para trabalhar 30 horas semanais e garante benefícios como vale alimentação, plano de saúde e assistência odontológica.
O que para muitos é considerado um bom salário, é quase nada diante da fortuna que a família da jovem que assassinou os pais possuíam, um patrimônio total avaliado em R$ 11 milhões, em valores atualizados.
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Onde foi parar o dinheiro dos Richthofens?
O casal Manfred e Marísia von Richthofen, mortos em 2002, tinham uma casa de alto padrão em Campo Belo, na zona sul de São Paulo, onde moravam com a família, uma chácara em São Roque, dois carros e dinheiros espalhados em contas bancárias.
Em função da morte violenta, onde Suzane e os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos foram condenados, os bens forram arrolados em processo de inventário judicial.
Como Suzane foi condenada a mais de 39 anos pela morte dos pais, o irmão mais novo, Andreas, foi nomeado inventariante, mas por ser menor de idade ficou tutelado pelo tio.
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Cinco anos após a condenação da jovem, a Justiça foi excluída da herança da família, por ser considerada “indigna” de ficar com patrimônio dos pais. Suzane entrou com recurso, mas novamente perdeu a ação e foi definitivamente excluída da herança e Andreas foi considerado o único herdeiro remanescente.
Suzane, porém, não ficou de todo financeiramente ‘abandonada’, já que antes de morrer, a avó paterna deixou em testamento R$ 1 milhão para que ela recomeçasse a vida após sair da cadeia.