A defesa da jovem Manuela Vitória de Araújo Farias, de 19 anos, que foi presa com drogas ao desembarcar em aeroporto na Indonésia, comemorou o fato da jovem ter sido julgada e escapado da pena de morte. Ao site G1, os defensores classificaram o caso como um “milagre”, já que ela também não pegou prisão perpétua, o que normalmente acontece em casos semelhantes.
O julgamento da brasileira teve início em abril, dois meses depois que ela foi indiciada por tráfico internacional de drogas. A jovem foi flagrada com aproximadamente 3 quilos de cocaína na bagagem ao desembarcar em Bali, em dezembro do ano passado.
O advogado Davi Lira da Silva, que a defende, alegou que ela foi enganadas e usada como “mula” por criminosos, que prometeram que se ela levasse o entorpecente, além de ganhar a viagem e estadia, ainda faria aulas de surfe.
Antes do julgamento, o Ministério Público da Indonésia havia pedido que a jovem fosse condenada a 12 anos de prisão. No entanto, o juiz que analisou o caso a condenou a 11 anos de prisão, mais o pagamento de 1 bilhão de rúpias indonésias, o equivalente a cerca de R$ 300 mil.
Relembre o caso
Manuela, que trabalhava como vendedora de roupas e perfumes em Santa Catarina, disse aos familiares que iria passar o Réveillon em Bali com um namorado que reside em Portugal, mas chegou sozinha à Indonésia.
Ela embarcou em Florianópolis no fim do ano passado e foi detida no Aeroporto Internacional de Bali quando o raio-x detectou pacotes de drogas escondidos entre as roupas nas em duas bolsas Louis Vuitton. Ela permanece presa desde então.
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