A empresa de turismo OceanGate Expedition, responsável pelo submersível Titan, que desapareceu horas após iniciar sua viagem para visitar o naufrágio do Titanic, assumiu oficialmente que os cinco passageiros da embarcação estão mortos, assim como declarado pela Guarda Costeira dos EUA.
A declaração da empresa foi dada depois que analistas disseram acreditar que os destroços encontrados por um submarino-robô da Guarda Costeira dos Estados Unidos na área de busca são da parte externa do submergível, entre eles uma estrutura de pouso e uma tampa traseira da embarcação.
O submarino partiu para sua viagem de quase 4 km entre a superfície e os restos do Titanic na manhã de domingo, e horas depois perdeu a comunicação com o barco que dava apoio à operação.
Desde então, navios, aviões e submarinos controlados por controle remoto varrem a região em busca do submarino. Nesta quinta-feira, dia em que supostamente acabaria o oxigênio dos tripulantes, foi encontrado um campo de destroços próximo ao naufrágio do Titanic.
GUARDA COSTEIRA ANUNCIOU OFICIALMENTE AS MORTES
A Guarda Costeira dos Estados Unidos também assumiu oficialmente a morte de todos os passageiros, que ao que tudo indica foram vítimas da implosão do submersível por alguma falha técnica ou acidente inesperado. Segundo a Guarda, é possível que os corpos dos mortos nunca sejam recuperados devido à dificuldade de se operar em tal produndidade.
Cinco pessoas participavam da viagem, entre elas Rush, o bilionário britânico Hamish Harding, o magnata da tecnologia paquistanês Shahzada Dawood e seu filho de 19 anos, Sulaiman, e o famoso explorador do Titanic Paul-Henri Nargeolet. O fundados e CEO da OceanGate, Stockon Rush também estava entre os passageiros do submersível.
Construído com fibra de carbono e titânio para suportar a pressão em altas profundidades, o Titan tinha 6 metros e pesava cerca de 10 toneladas e já havia realizado a viagem turística aos restos do Titanic algumas vezes entre 2021 e 2022 com sucesso.
Esta última viagem tinha custado a cada um dos passageiros o valor de US$ 250 mil (cerca de R$ 1,2 milhão) pelo passeio que tem duração de oito dias, desde o embarque e viagem até o local do naufrágio, a cerca de 600 km da costa do Canadá, o mergulho e o retorno para casa.