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Submarino Titan: corpos de passageiros podem nunca ser recuperados

Guarda Costeira disse que as condições do mar na região são “inclementes”

Titán
Reprodução

Apesar da confirmação de que os destroços encontrados pelos robôs no leito do oceano pertenciam ao Titan e que todos os passageiros haviam morrido, a Guarda Costeira dos Estados Unidos informou que a operação com os robôs que vasculham a região vão continuar em uma tentativa de descobrir o que aconteceu.

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Entretanto, durante uma entrevista coletiva, o almirante John Mauger disse que não tinha ainda uma resposta sobre a possibilidade de recuperar o corpo das vítimas do acidente, uma vez que os destroços do Titan estão a cerca de 500 metros do Titanic, a quase 4 mil metros de profundidade.

Qualquer tentativa de recuperar os corpos esbarra em alguns problemas difíceis de resolver, entre eles a elevada pressão, que arriscaria a vida dos mergulhadores, a escuridão total, já que a luz não chega a essa profundidade, a quantidade de sedimentos no fundo, que atrapalham o uso de luz artificial e as fortes correntes marítimas, que deslocam os corpos, muitas vezes, por quilômetros.

Implosão

Nesta quinta-feira, a Guarda Costeira e a empresa OceanGate confirmaram a morte de todos os passageiros e a implosão do submarino, já que os destroços encontrados no leito do mar foram periciados e pertenciam mesmo ao submergível Titan.

O submarino perdeu contato com a superfície menos de 2h após iniciar a descida e desde então era considerado ‘perdido’.

Um navio da marinha dos Estados Unidos detectou um som que pode ter sido da implosão do submarino no domingo, poucas horas após o mergulho, o que se confirmado significaria que o acidente com o submarino se deu nas primeiras horas de descida,

“A Marinha dos EUA conduziu uma análise de dados acústicos e detectou uma anomalia consistente com uma implosão ou explosão nas proximidades de onde o submersível Titan estava operando quando as comunicações foram perdidas”, disse um oficial da marinha dos EUA ao jornal.

O Titan transportava cinco pessoas e era usado para fazer passeios turísticos para visitar o naufrágio do Titanic. As passagens custavam até US$ 250 mil (R$ 1,2 milhão)

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