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Após nervosismo em abordagem da PM, homem confessa que matou mulher e guardou corpo em geladeira

Ele alegou que estava sendo ameaçado pela companheira e, por isso, cometeu o feminicídio

Ele alegou que estava sendo ameaçado pela vítima
Homem confessa que matou companheira e guardou corpo em geladeira por quatro dias, em Aparecida de Goiânia, em Goiás (Reprodução/Polícia Militar)

Após desconfiar da atitude suspeita de um homem, policiais militares acabaram descobrindo mais um caso de feminicídio, em Aparecida de Goiânia, em Goiás. Durante uma abordagem de rotina, ele ficou nervoso ao ser questionado sobre sua companheira e fugiu. Os agentes fizeram uma revista na casa em que ele morava e encontraram, na geladeira, o corpo da vítima. Ao ser detido, ele confessou o crime e disse que o cadáver estava no local há quatro dias.

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O homem, identificado como Giovanni Oliveira Parnaíba, foi abordado pelos policiais enquanto estava nas proximidades de uma casa na Rua Gardênia, no bairro Expansul, no sábado (1º). Ao ter a identidade investigada, os agentes descobriram que ele namorava uma mulher que, recentemente, estava sendo procurada por ter rompido uma tornozeleira eletrônica que usava.

Assim, os PMs questionaram o homem sobre a companheira e ele ficou nervoso, fugindo em seguida. Os policiais entraram na residência, quando encontraram vários vestígios de sangue e o corpo da vítima, enrolado a um saco plástico, dentro da geladeira.

Logo depois Parnaíba foi preso e confessou o feminicídio. Ele alegou que a mulher o estava ameaçando e eles brigaram, na última quarta-feira (28), quando ele a enforcou e ela caiu, batendo a cabeça com força no chão. Em seguida, a mulher começou a sangrar muito e ele deixou o imóvel. Quando voltou, horas depois, percebeu que ela estava morta e decidiu colocar o corpo no eletrodoméstico.

Giovanni foi levado para a delegacia, onde foi constatado que ele tinha antecedentes criminais por roubo e homicídio. Agora, ele vai responder por feminicídio e ocultação de cadáver.

A defesa do homem, que segue à disposição da Justiça, não foi encontrada para comentar o caso até a publicação desta reportagem.

O corpo da vítima, que não teve a identidade revelada, foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), onde deve passar por uma perícia que vai apontar as causas da morte.

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