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Submarino Titan: especialista calcula que houve queda livre de quase 1 minuto e que passageiros sentiram implosão segundos antes

Destroços do submarino foram encontrados dias depois do mergulho

¿Y los cuerpos? la perturbadora interrogante ante el rescate de escombros del Titán submarino.
Foto: Instagram @oceangateexped

Cálculos matemáticos feitos pelo engenheiro José Luis Martín, especialista em submarinos, para o portal espanhol NIUS indicam que o submarino Titan, que implodiu com 5 pessoas a bordo, caiu por cerca de 71 segundos em ‘queda livre’ e que muito provavelmente os passageiros tinham consciência que havia alguma falha.

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A hipótese apresentada pelo especialista foi calculada a partir de dados como peso so submarino, massa, aceleração, empuxo, coeficiente de atrito e velocidade de queda livre.

Segundo ele, o submarino desceu sem incidentes e em plano horizontal por cerca de 1,7 mil metros, e a partir daí ocorreu alguma falha elétrica que fez o submarino perder contato com a superfície. A partir daí, ele desce mais 900 metros em posição vertical, “como uma pedra sem controle”, enquanto os passageiros se amontoavam dentro da embarcação, em completa escuridão. “Nesse período de tempo eles estão percebendo tudo. Após esses 48 segundos, ou um minuto, ocorre a implosão e a morte instantânea repentina”, disse o engenheiro espanhol.

Shahzada Dawood
Shahzada Dawood Empresário paquistanês e seu filho morreram no acidente (Instagram, Ocean Gate Oficial)

Relembre o acidente

NO dia 18 de junho, o submarino Titan desceu para um passeio turístico aos destroços do naufrágio do Titanic, no Oceano Atlântico, com cinco passageiros a bordo e perdeu contato com a superfície apenas 2h após o mergulho.

Equipes de resgate da Guarda Costeira usaram navios, aviões e robôs submarinos para tentar localizar o submergível, mas cinco dias após o desaparecimento foram encontrados os destroços do Titan a cerca de 500 metros do Titanic.

Segundo os especialistas, a embarcação implodiu durante a descida matando todos os passageiros, que pagaram até R$ 1,2 milhão pelo direito à viagem.

Estavam a bordo do Titan  o diretor-executivo da OceanGate, Stockton Rush, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho, Suleman Dawood; o bilionário e explorador britânico Hamish Harding e o ex-comandante da Marinha Francesa Paul-Henry Nargeolet, especialista no naufrágio do Titanic.

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