Apesar de ter feito cerca de 90 mergulhos levando turistas aos destroços do naufrágio do Titanic, a taxa de sucesso do Titan, o submergível da OceanGate que implodiu, não era dos melhores, segundo o site norte-americano Insider.
Em 90 tentativas, segundo o documento, a profundidade do naufrágio foi atingida apenas 13 vezes, segundo o termo de responsabilidade que a própria empresa fazia os passageiros assinarem na venda do pacote com intuito de evitar processos, caso o mergulho não fosse em sucedido.
Com uma taxa de apenas 14% de eficiência em um mergulho de 3,8 mil metros, o próprio documento apresentado aos passageiros apresentava o submergível Titan como uma embarcação “experimental”.
IMPLOSÃO
Segundo calculo de especialista, naquele domingo o Titan desceu por 1,7 mil metros sem problemas e foi a partir deste ponto que passou a apresentar problemas, provavelmente uma pane elétrica, e o submergível passou a cair como uma pedra por cerca de 900 metros, quando então implodiu. Desde a pane, o especialista calcula que a tripulação teve pouco mais de 1 minuto antes do acidente, que matou a todos instantaneamente.
Estavam a bordo do Titan o diretor-executivo da OceanGate, Stockton Rush, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho, Suleman Dawood; o bilionário e explorador britânico Hamish Harding e o ex-comandante da Marinha Francesa Paul-Henry Nargeolet, especialista no naufrágio do Titanic.
A viagem aos destroços do Titanic custou a cada passageiro pagante a bagatela de R$ 1,2 milhão.