A torcedora palmeirense Gabriela Anelli, de 23 anos, morta no último sábado em meio a uma confusão entre torcedores do Palmeiras e Flamengo, foi homenageada no início do clássico entre Palmeiras e São Paulo, na noite desta quinta-feira, 14 de julho.
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A partida escolhida para as homenagens foi o primeiro jogo do time em seu próprio estádio, após a morte da torcedora.
Conforme o Terra, as homenagens começaram antes mesmo da entrada das equipes em campo, quando a torcida organizada, Mancha Alvi-Verde, exibiu uma faixa com a frase ‘Gabi Eterna’.
Em homenagem à jovem, foi proposto um minuto de silêncio antes do início da partida, mas os torcedores presentes no estádio decidiram homenagear a torcedora com aplausos e gritos com seu nome.
Família relata descaso do clube
Segundo informações divulgadas pelo tio da jovem, Clayton Costa, a família ficou ciente das homenagens que seriam prestadas antes do início da partida desta quarta-feira e entrou em contato com o Palmeiras para pedir um ingresso na esperança de levar o avô de Gabriella para participar das homenagens no estádio.
Em declaração ao UOL, Clayton conta que o clube negou o ingresso para o avô da jovem, uma vez que os pais e irmão de Gabriela já tinham entradas para a partida antes mesmo da tragédia.
“O pai dela disse que pagaria pelo ingresso se fosse necessário, e o clube disse que não poderia ajudar”, revela.
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Diante da posição do clube, a TUP, torcida organizada palmeirense, publicou uma nota em suas redes sociais criticando a atitude.
“Passando aqui para deixar claro que o Palmeiras não ajudou em absolutamente nada referente a Anelli e não está ajudando a família também. Os pedidos que fizemos foram todos negados”.
Até o momento, a morte da jovem segue sob investigação. Gabriella foi morta ao ser atingida por estilhaços de uma garrafa arremessada por torcedores momentos antes do jogo entre Palmeiras e Flamengo no domingo, 9 de julho.
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