A polícia diz que Itamar Zelador Silva, de 29 anos, que foi executado a tiros enquanto transmitia uma live, em Caturaí, Goiás, ameaçou o suspeito do crime dias antes. O homem, que dizia ser pai de santo, teria compartilhado as images nas redes sociais e dito que iria ao velório do seu desafeto, identificado como Erasmo Carlos Reis da Silva, e ainda cuspiria no caixão.
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O rival, por sua vez, é apontado como o autor do assassinato de Itamar e morreu em confronto com PMs. “Segundo testemunhas, o suspeito ficou chateado com o vídeo do Itamar fazendo esse tipo de ameaça para ele e foi lá e o matou”, explicou o major Guilherme Gonzaga ao site G1.
Itamar foi morto na terça-feira (1º). De acordo com a investigação, Erasmo foi até a casa do pai de santo e efetuou vários disparos. Tudo foi registrado em uma live, na qual Itamar interagia com seus seguidores (veja abaixo).
Atenção, as imagens são fortes:
Ainda conforme a polícia, Erasmo foi morto em confronto durante a fuga. Ele era procurado no Tocantins por tráfico de drogas, além de acumular vários antecedentes criminais por homicídio, sequestro, roubo, porte ilegal de arma de fogo e furto.
A corporação destacou, ainda, que o caso permanece sob investigação e ainda não há mais detalhes sobre a motivação do assassinato de Itamar.
Pai de santo
Em nota enviada ao site G1, a Federação de Umbanda e Candomblé do Estado de Goiás (Fuceg) informou que, apesar de Itamar se autodeclarar como “Pai Itamar de Ogum”, ele não era filiado à entidade. A Fuceg disse que o homem era iniciante na religião e também não era filiado a federações de outros estados.
“Na Fuceg existe todo um processo de formalidades e procedimentos tradicionais afro religiosos. Tudo para mater a ordem e os bons costumes tradicionais de Matrizes Africanas de Terreiro do Estado de Goiás”, destacou a entidade.
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