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Aluno ferido em academia tem menos de 1% de chance de voltar a andar: “Triste com essa possibilidade”, diz esposa

Vídeo mostrou quando Regilaneo da Silva Inácio, de 42 anos, foi ferido enquanto treinava, no Ceará

Acidente em academia no Ceará
Aluno foi atingido por aparelho enquanto treinava em Juazeiro do Norte, no Ceará (Reprodução/Twitter)

O motorista de aplicativo Regilaneo da Silva Inácio, de 42 anos, que foi atingido por um aparelho de musculação em uma academia de Juazeiro do Norte, no Ceará, tem menos de 1% de chance de voltar a andar. A afirmação foi feita pela esposa dele, Maria Socorro Pereira Inácio, em entrevista ao site UOL.

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“Meu marido acordou com muita dor, está consciente de tudo o que aconteceu, dentro das expectativas está bem, porém, triste com essa possibilidade de não voltar a andar. Nossos filhos estiveram aqui pela manhã [de domingo], isso que faz ele continuar na batalha”, disse ela.

O vídeo que mostra o momento do acidente, ocorrido na sexta-feira (4), viralizou nas redes sociais. Nas imagens é possível ver que Regilaneo foi atingido por um aparelho chamado “hack squat”, usado para fazer agachamento convencional, substituindo a barra livre, que possui uma trava central e anilhas dos lados.

O aluno estava usando o aparelho e saiu para colocar mais peso. Depois, ele apareceu sentado para descansar na borda do equipamento, que estava preso pela trava. Sem que ninguém se aproximasse, o travamento soltou e ele foi atingido nas costas com força, em uma pancada equivalente a 150 kg. A vítima ficou caída no chão, enquanto outros alunos correram para socorrê-lo.

Regilaneo teve de passar por uma cirurgia no domingo (5). A esposa contou que o procedimento custou R$ 35 mil, mas que a academia tem prestado apoio. Apesar disso, os parentes criaram uma vaquinha virtual para tentar arrecadar fundos para o tratamento do motorista.

“A academia se responsabilizou desde o início e vai continuar apoiando a família no que for necessário. O que tiver ao nosso alcance”, afirmou Fabio Ferreira, sócio da academia, também ao site UOL.

Ainda segundo os responsáveis pela academia, o aparelho era novo, estava em boas condições e passava por manutenção periódica. Eles classificaram o ocorrido como “uma fatalidade”.

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