A Polícia Civil prendeu na manhã desta segunda-feira (7) quatro suspeitos de envolvimento na morte do médico Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, que foi encontrado sem vida e com sinais de violência em uma casa em Dourados, em Mato Grosso do Sul. De acordo com a investigação, a vítima foi morta após “marcar um encontro” e a suspeita é que a motivação seja um crime passional.
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“Houve um encontro anteriormente marcado entre vítima e alguém na residência [em que ele o corpo foi achado] e lá se deram os fatos que levaram à morte”, explicou o delegado Erasmo Cubas, em entrevista à TV Globo.
O médico passou uma semana desaparecido e, segundo a investigação, estava morto há pelo menos quatro dias quando foi achado. Nesse período, seu celular continuou a ser usado.
A polícia revelou, ao jornal “O Globo”, que as causas da morte foi asfixia e provavelmente sofreu estrangulamento. Os investigadores afirmam, ainda, que havia uma lesão na parte anterior do pescoço da vítima.
“A causa morte foi por asfixia, causada provavelmente por um estrangulamento, bem como a lesão na parte anterior do pescoço, sendo que de início não apresenta outras lesões pelo corpo”, revelou o delegado.
Os quatro suspeitos de envolvimento no caso foram presos nesta manhã na cidade de Pará de Minas, em Minas Gerais, durante uma operação que teve apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A identidade deles não foi revelada.
Relembre o caso
Rossi tinha sido visto pela última vez no dia 26 de julho, quando deixou o plantão no Hospital da Cassems, em Dourados (MS). Como não entrou mais em contato, os parentes registraram um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento no dia seguinte. Assim, as buscas começaram.
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O corpo, no entanto, só foi achado na manhã do último dia 3 de agosto, depois que uma mulher ligou para a polícia, denunciando que um HB20 estava parado na frente do portão de uma casa, no bairro Vila Hilda, há uma semana. Ela disse que olhou dentro do veículo e viu um jaleco pendurado em um banco. Ao se aproximar da janela da casa, disse que sentiu um cheiro forte e notou muitas moscas.
Assim, policiais foram até o local, onde encontraram o corpo do médico em um cama, já em estado de decomposição. Além de alguns ferimentos na cabeça, ele estava com as mãos e pés amarrados e tinha marcas de estrangulamento.
Rossi era natural do Rio Grande do Sul, mas se formou em medicina em março deste ano pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Desde então, trabalhava no Hospital Cassems, além do Hospital Vida e da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Dourados.
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