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‘Cura espiritual’: namorado é preso suspeito de matar e esquartejar corpo de comerciante em ritual

Vilma Simplício da Silva, 57, ficou 19 dias desaparecida; nesse período, homem fez transferências bancárias

Namorado foi preso
Vilma Simplício da Silva, de 57 anos, foi morta durante ritual para 'cura espiritual', em Pernambuco (Reprodução/Redes sociais)

Um homem de 35 anos foi preso suspeito de matar a comerciante Vilma Simplício da Silva, de 57 anos, em Pernambuco. Segundo a polícia, os dois mantinham um relacionamento e ele a levou até uma região de mata na cidade de Goiana com a promessa de realizar um trabalho de “cura espiritual”. Porém, a teria matado durante o ritual e depois esquartejado seu corpo.

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Vilma tinha sido vista pela última vez no dia 2 de agosto deste ano, quando afirmou aos parentes que iria fazer uma entrega de produtos na cidade de Ipojuca. No entanto, não deu mais notícias e passou a ser procurada. O corpo dela foi encontrado, esquartejado, no último domingo (20).

Durante a investigação, a polícia encontrou imagens de câmeras de segurança que mostravam a comerciante e o namorado em um ponto de ônibus. Ao ser questionado, o namorado disse que não sabia o que tinha acontecido com ela. Ao ver os vídeos, mudou a versão.

O delegado José Alexandre contou, em entrevista ao site G1, que a polícia rastreou o celular de Vilma e o aparelho foi localizado na Paraíba. A investigação apontou que o namorado vendeu o aparelho telefônico em um terminal de ônibus em Goiana.

“Quando ela ligou para a irmã, ela não falou que estava indo para Goiana, nem que estava na companhia dele. Então, foi tudo de forma premeditada e ele não queria que soubessem que ela estava indo com ele”, disse o delegado.

O namorado acabou confessando que convenceu Vilma a ir com ele até a área de mata, com a promessa de realizar um trabalho religioso para curá-la de um problema de pele. “Após a morte da vítima, ele pegou o cartão dela e fez alguns saques e Pix”, ressaltou Alexandre.

O caso foi registrado na 10ª Delegacia Seccional do Cabo de Santo Agostinho como homicídio e ocultação de cadáver. O homem segue à disposição da Justiça.

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