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Roubos e estupros: dois lutadores de jiu-jítsu são presos suspeitos por série de crimes em MS

Polícia diz que Erberth Santos e André Pessoa usavam de violência física e armas para ameaçar vítimas

Dupla confessou os crimes, segundo a polícia
Lutadores de jiu-jítsu Erberth Santos e André Pessoa foram presos suspeitos de uma série de estupros e roubos, em MS (Reprodução/Redes sociais)

O tricampeão mundial de jiu-jítsu Erberth Santos e o também lutador André Pessoa foram presos suspeitos de uma série de estupros e roubos em cidades de Mato Grosso do Sul. Conforme as investigações, a dupla agia com violência e costumava usar armas para ameaçar as vítimas. A Justiça decretou a prisão preventiva deles.

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A polícia diz que os suspeitos marcavam encontros com garotas de programa por meio de aplicativos, mas no local as estupravam e roubavam as casas de prostituição. Pelo menos quatro mulheres teriam sofrido violência sexual.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento de um dos roubos. Assista abaixo:

Segundo a polícia, no último dia 21, foram para a cidade de Aquidauana para cumprir as agendas de atleta. Na madrugada do dia 22, cometeram o primeiro crime em Campo Grande. Já no dia 23, teriam roubado e abusado de outras mulheres na capital sul-matogrossense. Na sequência, já no dia 23, foram para o município de Três Lagoas, onde mais crimes foram registrados.

Os casos foram denunciados e as vítimas fizeram o reconhecimento dos lutadores por meio de fotos. Os dois fugiram após os crimes, mas foram localizados e presos quando passavam por um pedágio em Boituva, no interior paulista.

Com os suspeitos, a polícia apreendeu R$ 3.230 em espécie, além de 26 celulares e uma faca. Conforme informações do Batalhão de Choque de Mato Grosso do Sul, ao serem detidos, os dois confessaram os crimes.

As defesas dos lutadores não foram encontradas para comentar o assunto até a publicação desta reportagem.

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Vítima relata desespero

Em entrevista ao site G1, uma das vítimas falou que os lutadores agiram com bastante violência.”Foi muito desesperador, fiquei com medo deles matarem a gente. Não reagi. Os homens disseram que eles eram bandidos mesmo, que gostam de fazer isso, ficaram rindo da nossa cara, parece que estavam sentindo prazer no sofrimento da gente”, lamentou a mulher.

Ela contou que as vítimas procuraram ajuda da Polícia Civil, que as encaminhou ao exame de corpo de delito e, na sequência, a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). “Tivemos que tomar um coquetel de remédios, ficamos expostas a uma situação horrível.”

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