A menina Alice Emanuelli Pereira Bacelar, de 3 anos, morreu após se engasgar com uva e sofrer uma série de paradas cardiorrespiratórias, em Goiânia, Goiás. A criança chegou a ser socorrida, intubada e passou por uma cirurgia, mas não resistiu.
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Em entrevista ao site G1, a mãe de Alice, a costureira Lidiane Pereira, contou que a filha costumava consumir a fruta sem problemas. No entanto, na manhã do último domingo (27), acordou com a menina pedindo ajuda.
“Eu não sabia com o que ela estava engasgada, mas fiz os primeiros socorros porque eu assisto muita reportagem com pessoas engasgadas. Só que a uva não desceu, o que ela tentou pôr pra fora, voltou. Aí voltou para o pulmão. Então o pulmãozinho dela parou”, contou.
Um bombeiro e uma técnica de enfermagem acompanhavam um culto em uma igreja nas proximidades da casa da família e prestaram os primeiros socorros, quando conseguiram tirar uma uva da boca da menina. Em seguida, ela foi levada ao Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). Lá, foi constatado que ela respirava com dificuldade e foi necessária a intubação.
A mãe relatou que a filha ficou cerca de 15 minutos sem oxigênio e, logo após a intubação, sofreu duas paradas cardíacas. “Até então a minha filha estava chorando, eu tentei conversar com ela, o olhinho dela paralisou, ficou abertinho, mas não mexia. Aí intubaram. Depois de intubar, ela deu duas paradas cardíacas”, disse a mãe.
A menina foi reanimada e teve que passar por uma cirurgia para a retirada de líquido no pulmão. Porém, o quadro clínico piorou no decorrer do procedimento, e ela não resistiu. A morte foi confirmada já na madrugada de segunda-feira (28).
“A esperança é a última que morre. A equipe disse que ela deu mais paradas, eu não escutei direito, eu estava desesperada. E ela veio a óbito. Aí eu entrei em desespero e elas não queriam me dar a notícia porque eu estava sozinha”, relatou a costureira.
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Investigação
Segundo a mãe, o corpo da filha passou por análise do Instituto Médico Legal (IML) e o laudo da necrópsia para que deve indicar a causa da morte deve sair em até 90 dias.
A Polícia Civil informou que o caso foi registrado como morte acidental e seguirá sendo investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
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