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Polícia dos EUA oferece quase R$ 25 mil para achar brasileiro condenado à prisão perpétua que fugiu

Danilo Sousa Cavalcante pegou a pena pela morte da ex-namorada, a maranhense Débora Evangelista Brandão

O brasileiro Danilo Sousa Cavalcante, de 34 anos, que foi condenado a prisão perpétua pela morte da maranhense Débora Evangelista Brandão, também de 34 anos, na cidade de Phoenixville, no estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos, fugiu da cadeia. A polícia norte-americana oferece uma recompensa de US$ 5 mil (quase R$ 25 mil) pelo paradeiro do homem.

Segundo a acusação, o homem não aceitava o fim do relacionamento e atacou a vítima a facadas. Os dois filhos da mulher presenciaram o crime.

O caso aconteceu no dia 18 de abril de 2021. Débora morava há cerca de cinco anos nos Estados Unidos e lá começou a se relacionar com o brasileiro. Os familiares contaram que a vítima tentou terminar o relacionamento por várias vezes, mas ele se recusava e continuava insistindo.

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Ainda conforme o processo, desde 2020 o homem fazia constantes ameaças, até que executou Débora. Ele foi preso no estado da Virgínia, mais ou menos 1h30 após o assassinato.

A promotora do caso, Deborah Ryan, disse durante o julgamento que o réu matou a vítima porque ela teria ameaçado de contar às autoridades de que ele já tinha sido acusado de assassinato no Brasil. “Ele teria sido exposto, e quis silenciá-la. É uma tragédia triste e sem sentido”, afirmou.

Já o juiz Patrick Carmody disse que Danilo é egoísta e um “homem pequeno” por não admitir culpa e o sentenciou à prisão perpétua. Na ocasião, a defesa do brasileiro não foi encontrada para comentar o assunto.

Fuga

Segundo a polícia norte-americana, a fuga do brasileiro ocorreu na manhã de quinta-feira (31), pelo horário local. Policiais iniciaram buscas para encontrar o condenado, mas ele não foi encontrado.

“A polícia, os detetives e o pessoal penitenciário estão usando todos os recursos disponíveis, incluindo helicópteros e cães, para encontrar Danilo Cavalcante e não vão parar até que ele esteja novamente sob custódia”, publicou o governo de Chester em uma rede social.

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