A campanha de vacinação contra Influenza, ou gripe, como é mais conhecida, foi prorrogada até o dia 15 de setembro em todo o estado de São Paulo. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), o objetivo é que a cobertura vacinal atinja a meta de 90% da população. Podem ser imunizadas todas as pessoas acima dos seis meses de vida, em mais de 5 mil postos de saúde.
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Conforme a SES, 241 mortes decorrentes de complicações de casos de Influenza foram registradas em 2023. No mesmo período do ano passado, foram 275 mortes confirmados, o que representa uma redução de 22,4% este ano.
O número de casos, no entanto, cresceu 50,3%, de 1.691 no ano passado para 2.543 registrados até agosto deste ano. Por isso, a pasta reforça a necessidade da imunização e destaca que, nos primeiros cinco meses deste ano, foram aplicadas 6,1 milhão de doses da vacina.
A SES disse, ainda, que crianças e idosos foram os que mais receberam as doses, aumentando a cobertura vacinal, que chegou a 38,5% entre os mais jovens e 57,2% entre os mais velhos.
Segurança da vacina
A vacina é produzida com vírus inativados das três principais cepas em circulação no hemisfério sul e faz com que o organismo produza anticorpos contra a infecção e estimule a memória das células para que elas aprendam a lidar com o vírus.
Menos de 10% das pessoas que recebem a vacina desenvolvem febre, mal-estar e dores musculares. Geralmente, quem desenvolve esses sintomas está recebendo este tipo de imunizante pela primeira vez. Reações alérgicas são consideradas raras.
Para as gestantes, a vacina não apresenta qualquer risco diferente do que para o resto da população e, além dos benefícios para a mulher, estudos apontam que a proteção contra o vírus influenza foi superior a 60% nos primeiros seis meses de vida dos bebês de mães vacinadas. Já as puérperas podem ser imunizadas 45 dias após o parto.