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Mãe atualiza estado de saúde de jovem que quase morreu ao cheirar pimenta e cita alta ‘em breve’

Thais Medeiros segue sem respostas neurológicas; quando deixar hospital, manterá tratamento em casa

Ela sofre de asma
Thais Medeiros de Oliveira, de 25 anos, segue sem respostas neurológicas, mas pode ter alta médica em breve (Reprodução/Arquivo pessoal)

Adriana Medeiros, mãe trancista Thais Medeiros de Oliveira, de 25 anos, que teve uma crise grave de asma ao cheirar uma pimenta e quase morreu, em Goiás, fez uma postagem nas redes sociais atualizando sobre o estado de saúde da filha. Segundo ela, a jovem segue sem respostas neurológicas, mas o quadro clínico é bom. Assim, a alta médica está prevista para o próximo sábado (9).

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“A Thais ainda se encontra internada no Crer [Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo], o estado clínico dela é bom, mas sem nenhuma melhora no sistema neurológico. Estamos com alta prevista para o próximo dia 9 de setembro. Gostaríamos muito que ela fosse para casa antes do seu aniversário que é dia 7 de setembro, mas isso parece que não será possível”, escreveu a mãe.

“Peço desculpas pela falta de notícias, mas é porque não tenho vivido dias fácies, ainda estou muito abalada com toda essa situação que estamos vivendo com minha filha, só quem passou ou está passando por essa situação é capaz de entender a dor que estamos sentido. Desde o dia 17 fevereiro que estou vivendo 24h dentro de um hospital eu cuido dela no hospital e meu esposo cuida da casa e de nossas duas netinhas”, continuou Adriana.

Por fim, ela agradeceu pelo apoio e orações. “Sou grata a todos vocês que se preocupam com minha filha, que torcem pela recuperação dela e oram por ela. Obrigado a todos vocês e que Deus abençoe a todos”, concluiu a mãe da trancista.

Alta médica e retorno ao hospital

Após passar cinco meses internada, Thais recebeu alta no último dia 31 de julho. Na ocasião, ela foi levada para a casa da família, onde foi montada uma UTI domiciliar, com ajuda de uma vaquinha virtual.

No entanto, quatro dias depois, a jovem voltou às pressas ao Crer, pois apresentava febre e urina vermelha. Além disso, segundo relatou a mãe, ela sofreu um broncoespasmo, que reduz o ar que chega aos pulmões por causa de uma contração do músculo liso dos brônquios.

Thais também ainda apresentava a infecção óssea e seguia sem respostas neurológicas. Apesar das dificuldades no quadro de saúde da filha, Adriana sempre se manteve otimista. “Mais uma vez, a Thais guerreira, é muito forte. Com certeza Deus tem um propósito pra gente (...) Obrigada a todos pelo cuidado, pelas orações, e estamos aí na batalha”, disse ela, na ocasião.

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No dia 14 de agosto, a jovem foi transferida da UTI para a enfermaria do Crer, onde continuava em tratamento contra uma infecção óssea. Desde então ela segue no local e, agora, a mãe disse que ela deve ir para casa em breve.

Relembre o caso

A trancista passou mal na tarde do último dia 17 de fevereiro durante um almoço na casa do namorado. O rapaz contou que ela cheirou a pimenta e, em seguida, começou a “perder as forças”. Ela foi levada às pressas até o Hospital Evangélico Goiano (HEG), onde foi constatado que sofreu um edema cerebral.

Ao chegar no hospital, a jovem sofreu uma parada cardiorrespiratória, quando ficou cerca de sete minutos sem pulso e 15 minutos sem oxigênio. Assim, ela foi sedada e intubada para evitar danos cerebrais. Depois, foi transferida para a Santa Casa de Anápolis, onde ficou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Depois, foi transferida para um quarto, onde seguiu sua recuperação. No entanto, o diretor técnico da Santa Casa de Anápolis, Murilo Carlos Santana, ressaltou que o quadro dela era delicado.

Os médicos acreditam que a jovem sofreu uma crise de grave de asma ao cheirar a pimenta e, por conta da baixa circulação de oxigênio no cérebro, teve danos neurológicos. O condimento teria sido o gatilho.

A mãe da jovem havia dito que a filha sofria com bronquite desde que ficou grávida. “A Thais contraiu asma e bronquite no final da gravidez dela, desde então, eu venho lutando com ela. Ela tem alergia a muita coisa, só que a gente ainda não sabia. A gente ia começar um tratamento com ela no Hospital das Clínicas em Goiânia, mas, por motivo financeiro, não conseguimos continuar. Ela disse: - não, mãe, depois a gente faz”, contou.

Segundo Adriana, por conta das crises frequentes, a filha já tinha ficado internada cinco dias com uma bactéria no pulmão. Ela se recuperou, mas era comum ter sintomas como falta de ar, tosse e corpo empolado. Apesar disso, ninguém sabia que ela poderia ter alguma reação à pimenta.

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