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Ciclone extratropical: número de vítimas no RS sobe para 21

Cidades foram atingidas por tempestades; em alguns locais, rios subiram mais de 20 metros

Subiu 21 o número de mortes provocadas pela passagem do furacão extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul nesta segunda-feira, 15 deles somente na cidade de Muçum, que foi duramente castigada pelo temporal.

Os quinze mortos foram encontrados quando a Defesa Civil estadual foi vistoriar uma casa em Muçum nesta terça-feira que praticamente ficou submersa quando o nível do rio que corta a região subiu tanto que os moradores precisaram subir nos telhados para não se afogarem. A enchente invadiu o centro da cidade e alagou hospitais, escolas e estabelecimentos comerciais. Segundo a prefeitura local, o nível do rio subiu 25 metros.

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Outra cidade fortemente atingida pelas enchentes foi Roca Sales. Durante a madrugada, a prefeitura foi às redes sociais para pedir que os moradores subissem nos telhados das casas até que as equipes de resgate chegassem. “Pedimos que quem consiga suba nos telhados e se agasalhe, o auxílio profissional do estado só virá nas primeiras horas da manhã”, dizia o comunicado

O governador do RS, Eduardo Leite, classificou o incidente como “maior volume de mortes em evento climático já registrado no estado.

As chuvas afetaram 64 cidades, deixando 1,6 mil desabrigados em todo estado. Além dos mortos, há pelo menos 16 desaparecidos.

Embora o ciclone esteja se afastado para o oceano, uma frente fria atravessa o sul do país trazendo mais umidade e as autoridades temem que novas chuvas possam ocasionar novas tragédias, já que o solo encharcado favorece mais enchentes.

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As aulas foram suspensas em pelo menos 29 cidades em função da tempestade, que danificou escolas e gerou queda de transformadores, falta de energia elétrica, interdição de estradas, queda de árvores e alagamentos.

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