Um turista alemão de 22 anos chocou Florença e o mundo do patrimônio histórico neste fim de semana ao realizar um ato de vandalismo irreparável na famosa Fonte de Netuno. O jovem, que foi chamado de ‘imbecil’ pelas autoridades locais, escalou a imponente estrutura do século XVI em busca da selfie perfeita e acabou danificando seriamente uma peça de mármore histórica.
Turista ‘Imbecil’ Deixa Rastro de Destruição
Câmeras de segurança registraram o momento em que o turista alemão tentou escalar o icônico monumento em plena luz do dia, com a intenção de posar para uma selfie no topo. No entanto, a aventura imprudente resultou em uma quebra significativa de uma parte do mármore da Fonte de Netuno, deixando moradores locais e autoridades culturais chocados.
O prefeito de Florença, Dario Nardella, expressou sua indignação em uma postagem nas redes sociais, enfatizando que “não há justificativa para o vandalismo contra nosso patrimônio cultural”. O ato também causou danos à pata do cavalo esculpido na fonte, agravando ainda mais a situação.
Reparos Agendados e Multa Pesada
Estima-se que o turista tenha causado cerca de €5.000 (aproximadamente $5.400 em dólares) em danos à Fonte de Netuno. Além disso, ele enfrentará uma multa substancial como consequência de sua ação imprudente.
A Fonte de Netuno, que passou por uma restauração completa em 2018, tem sido uma presença icônica na Piazza della Signoria desde 1574. Esta escultura monumental levou uma década para ser concluída e foi encomendada durante o reinado de Cosimo I de' Medici, que almejava transformar Florença em uma potência naval.
Tommaso Muccini, arquiteto de belas artes no Palazzo Vecchio, confirmou que os danos serão reparados durante a manutenção programada do monumento em outubro. Este incidente alarmante ocorre em meio a uma série de turistas que recentemente foram detidos por vandalizar preciosas atrações históricas na Itália, destacando a importância da proteção do patrimônio cultural do país.
Portanto, as autoridades locais estão reforçando a aplicação das leis que permitem processar atos de vandalismo como ‘dano agravado’, com pena máxima de até três anos de prisão, para garantir a preservação do patrimônio histórico e cultural da Itália.