Após a realização de diversos testes de sequenciamento genético, ficou comprovada a causa da morte do filhote de cachorro, que foi encontrado por uma mulher no bairro do Butantã, em São Paulo.
Segundo o Instituto Pasteur, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (SES), os exames identificaram a variante de morcego na amostra coletada do cão.
A partir daí, o Ministério da Saúde e a Vigilância Epidemiológica do município foram comunicados e, segundo a secretaria, “todas as ações previstas para este tipo de ocorrência foram realizadas pelo poder municipal, responsável pela investigação epidemiológica e acompanhamento do caso e dos contatantes”.
LEIA TAMBÉM: Testemunha-chave ameaça retirar apoio do caso Madeleine McCann
Caso a causa da morte do animal fosse raiva canina, este seria o primeiro caso registrado em São Paulo em 40 anos. Vale destacar que entre os anos de 2002 e 2023, houve 37 casos positivos para a raiva por variante de morcego, sendo 15 em cães e 22 em gatos.
Vacinação antirrábica intensificada
Mesmo o cachorro sendo diagnosticado com raiva do morcego, a Prefeitura de São Paulo intensificou a vacinação antirrábica em cães e gatos, disponibilizando a imunização gratuitamente durante todo o ano. Ao todo, são 18 postos fixos espalhados pela capital paulista, além dos volantes que se deslocam nos bairros da cidade.
“A vacinação contra a doença deve ser feita anualmente e é importante para manutenção do controle da doença nas populações caninas e felinas e, consequentemente, à saúde da população humana”, afirma o município.
Este tipo de vacina deve ser aplicada em todos os animais domésticos a partir dos três meses de vida. Vale lembrar que a imunização deve ser refeita depois do ciclo de um ano em cães e gatos e que até julho deste ano foram vacinados contra raiva 155.560 animais, sendo 97.666 cães e 57.894 gatos pelo Sistema Municipal de Vigilância.
LEIA TAMBÉM: João de Deus é condenado a prisão por crimes sexuais; saiba quantos anos de pena