Foco

VÍDEOS: Mãe mostra cuidados com jovem que quase morreu ao cheirar pimenta: “Luta diária”

Thais Medeiros continua sem respostas neurológicas; ela segue em UTI domiciliar após deixar hospital

Jovem quase morreu após cheirar pimenta
Thais Medeiros, de 26 anos, segue tratamento em UTI domiciliar, em Goiânia (Reprodução/Instagram)

A trancista Thais Medeiros de Oliveira, de 26 anos, que teve uma crise grave de asma ao cheirar uma pimenta e quase morreu, em Goiás, segue em tratamento em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) domiciliar. Nesta terça-feira (19), a mãe dela, Adriana Medeiros, postou vídeos nas redes sociais que mostram cuidados com a jovem (veja abaixo).

ANÚNCIO

Questionada sobre como Thais está desde que foi para casa, no último dia 6, a mãe disse que ela continua bem. “Graças a Deus, melhorou. É um pouco difícil, mas a gente vai vivendo um dia de cada vez, fazendo tudo o que pode. Ela está com as filhas, com a família. Te amo, viu, meu amor”, disse Adriana.

Na legenda da publicação, a mãe escreveu: “A nossa luta é diária e Deus tem nos abençoado e a cada dia uma nova história se escreve. Obrigada meu Deus”.

Em outro vídeo, Adriana aparece colocando órteses nos pés da jovem. O procedimento é acompanhado de perto por Antonella, uma das filhas de Thais (veja abaixo). Ela também é mãe de Valentina.

A trancista completou 26 anos no último dia 7 de setembro. Um dia antes ela deixou o Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), onde estava internada, e pôde celebrar o aniversário ao lado da família.

Histórico de internações

Após passar cinco meses internada, Thais recebeu a primeira alta médica no último dia 31 de julho. Na ocasião, ela foi levada para a casa da família, onde foi montada uma UTI domiciliar com ajuda de uma vaquinha virtual.

No entanto, quatro dias depois, a jovem voltou às pressas ao Crer, pois apresentava febre e urina vermelha. Além disso, segundo relatou a mãe, ela sofreu um broncoespasmo, que reduz o ar que chega aos pulmões por causa de uma contração do músculo liso dos brônquios.

ANÚNCIO

Thais também ainda apresentava a infecção óssea e seguia sem respostas neurológicas. Apesar das dificuldades no quadro de saúde da filha, Adriana sempre se manteve otimista. “Mais uma vez, a Thais guerreira, é muito forte. Com certeza Deus tem um propósito pra gente (...) Obrigada a todos pelo cuidado, pelas orações, e estamos aí na batalha”, disse ela, na ocasião.

No dia 14 de agosto, a jovem foi transferida da UTI para a enfermaria do Crer, onde continuava em tratamento contra uma infecção óssea. Desde então ela seguia no local e, agora, teve a segunda alta e continuará recebendo o tratamento de que precisa em casa.

Reação à pimenta

A trancista passou mal na tarde do último dia 17 de fevereiro durante um almoço na casa do namorado. O rapaz contou que ela cheirou a pimenta e, em seguida, começou a “perder as forças”. Ela foi levada às pressas até o Hospital Evangélico Goiano (HEG), onde foi constatado que sofreu um edema cerebral.

Ao chegar no hospital, a jovem sofreu uma parada cardiorrespiratória, quando ficou cerca de sete minutos sem pulso e 15 minutos sem oxigênio. Assim, ela foi sedada e intubada para evitar danos cerebrais. Depois, foi transferida para a Santa Casa de Anápolis, onde ficou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Depois, foi transferida para um quarto, onde seguiu sua recuperação. No entanto, o diretor técnico da Santa Casa de Anápolis, Murilo Carlos Santana, ressaltou que o quadro dela era delicado.

Os médicos acreditam que a jovem sofreu uma crise de grave de asma ao cheirar a pimenta e, por conta da baixa circulação de oxigênio no cérebro, teve danos neurológicos. O condimento teria sido o gatilho.

A mãe da jovem havia dito que a filha sofria com bronquite desde que ficou grávida. “A Thais contraiu asma e bronquite no final da gravidez dela, desde então, eu venho lutando com ela. Ela tem alergia a muita coisa, só que a gente ainda não sabia. A gente ia começar um tratamento com ela no Hospital das Clínicas em Goiânia, mas, por motivo financeiro, não conseguimos continuar. Ela disse: - não, mãe, depois a gente faz”, contou.

Segundo Adriana, por conta das crises frequentes, a filha já tinha ficado internada cinco dias com uma bactéria no pulmão. Ela se recuperou, mas era comum ter sintomas como falta de ar, tosse e corpo empolado. Apesar disso, ninguém sabia que ela poderia ter alguma reação à pimenta.

LEIA TAMBÉM:

ANÚNCIO

Tags


Últimas Notícias