A polícia continua investigando o caso que ficou conhecido em todo país como “punhetaço”, onde estudantes de medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa) baixaram as calças e exibiram o pênis durante uma partida de vôlei feminino dos jogos estudantis em São Carlos, interior de São Paulo.
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Sete estudantes já foram identificados e expulsos pela direção da Universidade, mas agora a polícia trabalha com a hipótese de que alguns dos 15 identificados nas imagens do vídeo que viralizou nas redes sociais tenham sido obrigados por calouros a mostrarem suas intimidades à torcida adversária durante o evento.
“Se no dia em que ocorreram os fatos aqui em São Carlos ficar comprovado que os calouros foram obrigados de alguma forma, os veteranos também poderão ser responsabilizados”, disse o delegado João Fernando Baptista, da Delegacia de Investigações Gerais da cidade.
Alunos da Unisa ouvidos durante os depoimentos disseram que não houve um “punhetaço”, e sim uma reação dos estudantes de medicina à provocação da torcida adversária, que mostrava a bunda para provocá-los durante os jogos.
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O Universidade São Camilo também informou que está apurando a participação de seus alunos, conforme relatado pelos estudantes, e disse que vai tomar as providências necessárias, caso alguém seja identificado.
O delegado que investiga o caso ainda não deixou claro como será o indiciamento dos estudantes que já foram identificados. Eles podem responder por gesto obsceno ou por importunação sexual, crimes que têm penas diferentes.
Segundo ele, isso vai depender de para quem foi direcionado os gestos, se para as jogadoras que estavam na quadra ou para os estudantes da torcida adversária, em resposta a uma provocação. A tipificação de importunação sexual é muito mais grave e pode dar até cionco anos de cadeia aos condenados.
