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Jovem filha e neta de brasileiros que era mantida refém pelo Hamas morreu, confirma tio

Celeste Fishbein, de 18 anos, era procurada desde o último dia 7, data de início do conflito na Faixa de Gaza

Família procura por notícias da jovem
Celeste Fishbein, de 18 anos, nascida em Israel, mas de família brasileira, foi morta pelo Hamas (Reprodução/Redes sociais)

A jovem israelense Celeste Fishbein, de 18 anos, que é filha e neta de brasileiros, teve sua morte confirmada. Ela era procurada pelos familiares desde o último dia 7, quando foi sequestrada por extremistas do grupo Hamas durante um ataque contra Israel. Tio da vítima, Mario Fishbein relatou como a família soube do falecimento dela.

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“(O Exército israelense) avisou a gente que a (minha) sobrinha foi assassinada. Encontraram o corpo dela”, disse o tio, em entrevista ao site G1. Ele destacou que ainda não sabe exatamente das circunstâncias da morte de Celeste e quando o corpo será liberado para o sepultamento.

Celeste trabalhava como cuidadora de crianças em uma escola infantil no Kibutz Be’eri, uma comunidade agrícola que fica nas proximidades da Faixa de Gaza. Ela estava em casa com o namorado quando a guerra começou, no último dia 7, e logo depois parou de responder às mensagens dos parentes.

A família dela, formada por judeus brasileiros, se refugiou em um bunker e foi resgatada por soldados israelenses horas após o início do conflito. Quando eles puderam sair, não encontraram mais Celeste e o namorado dela, que segue desaparecido. A casa em que viviam estava completamente destruída.

Sem notícias de Celeste ao longo dos dias, os parentes a procuraram entre os mortos, mas ela não estava entre os corpos identificados. Logo depois, o Exército israelense teria informado que o celular da jovem apontava que ela estava em Gaza e, assim, tudo indicava que ela estava sob o poder do Hamas. Agora, o corpo da jovem foi encontrado.

Hamas atacou Israel, que respondeu com intenso bombardeio
Conflito na Faixa de Gaza já deixou mais de 4 mil mortos (Reprodução/Twitter)

Guerra na Faixa de Gaza

Hamas, grupo extremista que controla a Faixa de Gaza, atacou Israel em várias frentes, no último dia 7 de outubro, dando início a um conflito sem precedentes. Inicialmente, civis e soldados israelenses foram sequestrados e assassinados em diversas regiões do país. Em resposta, o governo israelense declarou guerra e bombardeou fortemente a área rival, deixando um enorme rastro de destruição, conforme vídeos que circulam nas redes sociais.

Israel bloqueou a passagem de alimentos, água, combustível e medicamentos para a Faixa de Gaza e a única usina de energia da região parou de funcionar. A situação é de calamidade na região e os homens do Hamas estariam com pelo menos 199 reféns.

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Um grupo de brasileiros que está na região pediu ajuda ao Itamaraty para deixar a área de conflito. São 28 pessoas, divididas em dois grupos, que aguardam a abertura da fronteira com o Egito. Até o início da tarde desta segunda-feira (16), no entanto, essa passagem continuava fechada e não havia previsão de quando seria reaberta.

Segundo o último balanço, divulgado no domingo (15), pelo menos 4.070 pessoas já morreram por causa do conflito, sendo 2.670 na Faixa de Gaza e 1,4 mil em Israel.

Três brasileiros que participavam de uma festa rave, nas proximidades da Faixa de Gaza, quando o Hamas iniciou o ataque, ficaram alguns dias desaparecidos e depois tiveram suas mortes confirmadas.

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