A Polícia Civil investiga a morte do juiz Paulo Torres Pereira da Silva, de 69 anos, que foi executado a tiros em Jaboatão dos Guararapes, na Grande Recife, em Pernambuco. A vítima teve o carro cercado enquanto dirigia pelo Bairro de Jangada e os criminosos efetuaram vários disparos. O magistrado, que já tinha 33 anos de experiência, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
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O caso aconteceu por volta das 20h, na Rua Maria Digna Gameiro. Testemunhas acionaram a Polícia Militar e uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). No entanto, quando os socorristas chegaram ao local, o juiz já estava sem vida.
A Polícia Civil informou que está investigando o caso. “A ocorrência ainda está em andamento e mais informações poderão ser repassadas em breve, após as diligências iniciais”, destacou. No entanto, a motivação do crime ainda é um mistério.
De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE), Paulo Silva estava lotado na 21ª Vara Civil de Recife e, em diversas ocasiões, atuou como desembargador substituto.
“Conhecido como Paulão, o magistrado era muito querido por todos que fazem o Judiciário pernambucano. Tinha 69 anos e era juiz há quase 34 anos. Em várias oportunidades, atuou como desembargador substituto.O Tribunal está entrando em contato com as autoridades policiais de Pernambuco e prestará todo o apoio necessário para o rápido esclarecimento do crime e a responsabilização dos culpados. Que Deus conforte os corações de familiares, parentes e amigos”, destacou o TJ-PE, em nota.
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), Luís Roberto Barroso, também divulgou uma nota lamentando o crime.
“Tomei conhecimento do assassinato covarde do juiz Paulo Torres Pereira da Silva, que atua na primeira instância no Recife (PE). Conversei com o presidente do Tribunal de Justiça do estado, que está em contato com as autoridades locais para apuração célere do episódio e a devida punição dos envolvidos. O CNJ acompanhará os desdobramentos para garantir que a Justiça seja feita. Em nome do Poder Judiciário, presto solidariedade à família e aos amigos”, escreveu Barroso.
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O Ministério Público de Pernambuco (MP-PE) também ressaltou que cobra as devidas investigações sobre o caso.
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