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Pai é preso suspeito de matar a filha e ferir genro a tiros em Goiás; alvo seria a ex-esposa, diz polícia

Bruna Bernardes, de 23 anos, chegou a ser socorrida, mas não resistiu; marido dela segue internado

Homem  foi preso e confessou o crime
Empresária Bruna Bernardes, de 23 anos, foi morta com tiro disparado pelo pai, em Ipameri, em Goiás (Reprodução/Redes sociais)

O mecânico e ex-candidato a vereador Claudemar Bernardes da Silva, de 47 anos, foi preso suspeito de matar a própria filha, a empresária Bruna Bernardes, de 23, em Ipameri, em Goiás. Segundo a polícia, o homem foi até a casa da família visando assassinar a ex-mulher, mas foi impedido de entrar pelo genro. Assim, ele atirou contra o rapaz e também alvejou a filha, que não resistiu e morreu.

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O caso aconteceu na noite do último sábado (28). Segundo a polícia, o mecânico foi até a chácara em que sua ex-mulher, mãe de Bruna, morava. No local, foi impedido de entrar na casa pelo genro, Max Uiller Silva, de 28 anos. Os dois discutiram e Silva atirou com uma espingarda calibre 12. Ele feriu o rapaz na região do abdômen e continuou a disparar, quando acertou Bruna no pescoço.

Mesmo ferido, Max saiu do local para pedir socorro. O Corpo de Bombeiros foi até o local, mas quando os socorristas chegaram a empresária já estava sem vida. Já o rapaz foi levado ao Hospital de Catalão Nasr Faiad, onde permanecia internado na manhã desta segunda-feira (30).

Silva fugiu após os disparos, mas acabou preso preso no domingo (29). “Ele confessou o crime, sabe a besteira que fez. Queria ceifar a vida da ex-esposa”, explicou o capitão da PM Wilson Martins. A ex-companheira dele não ficou ferida.

O mecânico segue preso, à disposição da Justiça. A defesa dele não foi encontrada para comentar o assunto até a publicação desta reportagem.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele foi candidato a vereador por Ipameri nas eleições de 2020 pelo partido Republicanos. O apelido usado na campanha era de Marinho, mas desistiu durante o pleito e não foi eleito. Em 2016, já tinha sido suplente pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB).

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