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Falta de energia deixa pelos menos 40 escolas sem aulas na Capital e Grande São Paulo

Cerca de 500 mil imóveis seguem sem luz nessas regiões; ainda há mais de 100 árvores caídas após temporal

A falta de energia que atinge São Paulo desde a última sexta-feira (3) provocou o fechamento de pelo menos 40 escolas na Capital e Região Metropolitana. De acordo com o último balanço divulgado pelas empresas, nesta manhã, pelo menos 500 mil imóveis seguiam no escuro nessas regiões. Também ainda há mais de 100 árvores caídas que aguardam remoção pelas equipes. A previsão é que a situação seja normalizada até terça-feira (7).

Na Capital, a prefeitura informou que 12 escolas municipais estão sem aulas hoje por causa da falta de energia. São elas: EMEF Euclides de Oliveira Figueiredo, CEI CEI Aloysio de Meneses Greenhalgh, EMEI Montese, CEU CEMEI Vila Alpina, EMEI Vila Ema, CEI Genoveva D’Ascoli, Emei Vila Ema, EMEF JOÃO NAOKI SUMITA, CEI Jardim Adutora, EMEI Pestalozzi, EMEF Plinio de Queiroz, CEI Vila Flavia.

Já as demais escolas que seguem fechadas ficam em São Caetano, no ABC Paulista, onde 18 unidades não funcionam, e em Taboão da Serra, que soma dez escolas sem aulas.

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Árvores caídas

Em entrevista ao jornal “Bom Dia São Paulo”, da TV Globo, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), falou sobre a demora na remoção de árvores caídas e explicou que algumas estão em áreas que precisam ser desenergizadas, pois só assim as equipes podem fazer os trabalhos com segurança.

“Ainda temos 413 mil consumidores sem energia só na Cidade de São Paulo. Estamos aqui com todo o esforço, ampliamos as equipes, estamos com a Defesa Civil, pessoal das subprefeituras para poder trazer a cidade de volta o quanto antes. Mas em muitas situações, a gente depende que a Enel faça o seu trabalho de desligamento para poder remover as árvores e reestabelecer a energia. Situação bastante difícil”, disse o prefeito.

O temporal da última sexta-feira (3) teve ventos que chegaram a 100 km/h. Segundo o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil, foram registrados mais de dois mil chamados para ocorrências relacionadas às chuvas, principalmente sobre quedas de árvores, em 40 municípios paulistas. Sete pessoas morreram.

A maioria dos imóveis que ainda seguem sem energia são administrados pela Enel. Segundo a concessionária, pelo menos 2,1 milhões de consumidores foram prejudicados. Até esta manhã, 1,6 milhão de clientes estavam com o serviço normalizado. Porém, em alguns locais, a previsão é que o restabelecimento só ocorra na terça-feira (7).

Falta de água

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Algumas regiões de São Paulo também ficaram sem fornecimento de água após o forte temporal e, segundo a Sabesp, nesta manhã, o o sistema ainda não tinha sido restabelecido em Cotia, Osasco, Barueri e Taboão da Serra.

A previsão, para os locais onde há energia, é que o abastecimento seja normalizado ao longo do dia de hoje, podendo se estender até amanhã em pontos mais críticos.

Mortes

Segundo a Defesa Civil, duas pessoas morreram após queda de árvores sobre veículos na Avenida Eduardo Sabino de Oliveira, na Zona Leste da Capital.

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Em Osasco, na Grande São Paulo, ocorreu uma morte depois que uma árvore caiu sobre um muro e atingiu um carro na Avenida Luís Rink. Já em Santo André, no ABC Paulista, a parede de um prédio em construção caiu e matou uma pessoa na Rua Mendes Leal.

Em Suzano, uma árvore caiu e matou uma pessoa na Avenida Antônio Marques Figueira, na Vila Alzira. Já em Limeira, no interior paulista, um muro desabou em função dos fortes ventos e atingiu uma vítima, que também não resistiu.

A sétima morte ocorreu em Ilhabela, no litoral norte, depois que uma embarcação naufragou. Dois tripulantes foram socorridos, mas um terceiro não resistiu e morreu.

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