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VÍDEO: Delegada se tranca em apartamento e efetua disparos, em MG; colegas negociam rendição

Identificada como Monah Zein, ela está de férias e postou na web que não quer mais voltar ao trabalho

Colegas negociam a rendição dela
Delegada Monah Zein atirou em apartamento e se recusa a sair, em Belo Horizonte, em Minas Gerais (Reprodução/Twitter)

Uma confusão envolvendo uma delegada e colegas da Polícia Civil assusta moradores de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Identificada como Monah Zein, a investigadora está trancada em seu apartamento desde a tarde de terça-feira (21) e se recusa a sair. Policiais que trabalham com ela teriam ido ao local para ver o que estava acontecendo e foram recebidos a tiros (veja o vídeo abaixo). Até a tarde desta quarta-feira (22), as negociações para que ela entregue a arma continuavam.

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O caso ocorre no bairro Ouro Preto, na região da Pampulha, onde equipes da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) aguardam a rendição da delegada.

Informações preliminares apontam que Monah Zein, que está de férias, fez uma postagem em suas redes sociais, na qual disse que não voltaria ao trabalho e que não quer mais atuar como delegada. Colegas foram até o apartamento dela para ver o que estava acontecendo, quando foram recebidos a tiros.

Depois disso, ela se recusou a sair do apartamento e fez uma live, na qual apareceu com um revólver nas mãos, enquanto pedia que os policiais fossem embora.

Em nota, a Polícia Civil destacou que “não houve feridos e a situação segue sendo acompanhada pelas equipes de negociação da PCMG, com auxílio do Centro de Apoio Biopsicossocial da Polícia Civil, Corregedoria Geral de Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu)”.

Já o advogado Leandro Martins, que defende a delegada, disse ao site G1 que lamenta o “estado de saúde delicado que a servidora se encontra momentaneamente em razão de perseguições e retaliações no âmbito da Polícia Civil, instituição a qual vem adoecendo seus servidores sem prestar qualquer tipo de assistência”.

Ainda segundo Martins, não há amparo para estas situações, “levando em conta a falta de estrutura no âmbito assistencial e no próprio hospital da Polícia Civil”.

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Disse também que a ação da Polícia Civil de Minas Gerais está totalmente ilegal porque não há mandado de prisão e nem de busca e apreensão. Não há ordem de internação e tampouco ela pode ser perturbada dentro de sua casa, sem uma ordem judicial.

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