A Polícia Civil investiga a morte de Vanessa Veroneze Francisco, de 36 anos, que foi sequestrada e morta após a invasão do sítio que morava com a família, em São Pedro, no interior de São Paulo. O marido da vítima conta que um homem armado chegou se passando por um parente e a esposa abriu a porta, quando foi rendida. Lá dentro, ele agrediu, ameaçou o casal e a filha de 7 anos e fugiu levando pertences, dinheiro, e a mulher, que depois foi encontrada sem vida.
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O caso aconteceu na madrugada de segunda-feira (27). De acordo com o boletim de ocorrência, a mulher ouviu chamados do lado de fora do sítio e abriu a porta acreditando que se tratava do irmão. Nesse momento, o criminoso armado rendeu a família.
No interior da casa, o assaltante agrediu o casal enquanto pedia dinheiro. O marido relatou que foi obrigado pelo homem a tomar comprimidos, que ele desconhece a finalidade, enquanto o assaltante dizia que iria matar a filha dele. Depois de vasculhar a casa e encontrar R$ 6 mil, o bandido deixou o local levando o casal na caminhonete da família.
Em um determinado local, ele fez o marido descer e deu uma pancada em sua cabeça, deixando-o desacordado. Depois, seguiu viagem levando Vanessa, que foi achada morta, também com ferimento na cabeça, a cerca de 1 quilômetro do sítio.
O caso foi registrado como latrocínio, que é o roubo seguido de morte, e segue em apuração. A polícia diz que tenta identificar o criminoso, mas, até a manhã desta quarta-feira (29), ninguém havia sido preso.
Ação violenta
O marido da vítima, que não quer ser identificado, relatou ao site G1 que a ação criminosa foi muito violenta. “Ele tirou dois comprimidos do bolso, brancos, pequenos, e falou: ‘você tem que tomar esses comprimidos aqui, se não tomar eu vou matar sua filha’”, contou a vítima. “Ele falou: ‘vou te matar, se você correr eu vou te matar.’ Eu fiquei quieto, só pensei na minha filha.”
Depois de roubar dinheiro e os pertences, o bandido obrigou o casal a entrar no carro, guiado pelo marido. “Quando cheguei na porteira ele mandou eu descer. Do jeito que eu desci, abri a porteira, só senti uma pancada na cabeça e caí no chão. Fiquei meio desmaiado, meio zonzo. E vi a caminhonete saindo”, lembra.
Ele conta que voltou para a casa, pegou a filha e correu até a casa de um vizinho. “Achei que eles estavam na região ainda e pedi ajuda”, relatou. Depois, recebeu a notícia que sua caminhonete tinha sido achada, com o corpo da esposa ao lado. “Eu acredito que ela reconheceu o assaltante, por isso mataram.