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Auxiliar de imigração é agredido durante assalto e tem morte cerebral; veja o que se sabe até agora

Leonardo Alves Quintanilha, 28, estava em um ponto de ônibus quando foi roubado e espancado, no RJ

Ele estava internado desde o dia 28
Auxiliar de imigração Leonardo Alves Quintanilha, de 28 anos, teve morte cerebral após ser espancado em assalto, no RJ (Reprodução/Redes sociais)

O auxiliar de imigração Leonardo Alves Quintanilha, de 28 anos, que trabalhava no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, teve o protocolo de morte cerebral iniciado no fim de semana, no Hospital Municipal Souza Aguiar. Ele está internado em estado grave desde o último dia 28, quando foi roubado e espancado por criminosos em um ponto de ônibus.

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Mãe de Leonardo, a dona de casa Renata Alves Quintanilha disse, em entrevista à TV Globo, que soube por uma ligação de um amigo que o rapaz tinha sido agredido por bandidos e estava internado.

“Ele (o amigo) falou que estavam no ponto de ônibus. Meu filho tinha ido levar o colega no ponto e depois ele iria para casa para trabalhar no dia seguinte. Ai, parou um ônibus e cinco caras saíram do ônibus, inclusive alguns pela janela, e correram atrás do meu filho. Bateram na cabeça, bateram...”, relatou.

O grupo conseguiu levar o celular da vítima e fugiu em um ônibus. A família diz que Leonardo ainda teria tentado correr atrás do veículo para tentar recuperar o aparelho, quando teria ficado preso na porta. O veículo teria se deslocado com o rapaz preso por mais de um quarteirão, segundo a irmã dele, Isabela Quintanilha.

Depois disso, os criminosos teriam empurrado Leonardo, que caiu desacordado na rua. Ele foi socorrido e internado em estado grave no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Municipal Souza Aguiar. Conforme a unidade, o protocolo para confirmação de morte encefálica do paciente foi aberto no domingo (3) e “seguirá todo o processo técnico preconizado”.

A Polícia Civil diz que analisa imagens das câmeras de segurança da região para tentar identificar os c riminosos. Além disso, foram solicitadas perícias e são realizadas algumas diligências.“A investigação está em andamento para esclarecer todos os fatos”, destacou a corporação.

O caso foi registrado na 1ª DP (Praça Mauá) e encaminhado para a 5ª DP (Mem de Sá). Até a manhã desta terça-feira (5), ninguém tinha sido preso.

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“Meu irmão só tem 28 anos. Ele estava feliz com a minha gravidez. Ele fazia planos. Trabalha num local que todo mundo ama. Ele era amado. Por que um estado permite que um menino de 28 anos seja morto? Por que permitem que isso aconteça? Eu só quero justiça pelo meu irmão. Só queremos que esses bandidos paguem e que isso não se repita. O Rio está cada vez pior. O nosso desespero não será o primeiro e nem o último. Meu irmão não merece estar morto”, lamentou Isabela.

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