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Após 23 dias, brasileira que estava desaparecida é encontrada nos EUA: “Muito abalada”, diz pai

Manuela Cohen, 17, era procurada desde o último dia 20; família chegou contratar detetive para buscas

A brasileira Manuela Keller Cohen, de 17 anos, que estava desaparecida há mais de 20 dias, nos Estados Unidos, foi encontrada pela polícia norte-americana na quarta-feira (13). Segundo o pai dela, o motorista de aplicativo Bruno Cohen, a jovem estava em uma cidade de Maryland, a cerca de 30 minutos de Washington D.C, onde a família mora.

Conforme reportagem do jornal “O Globo”, o pai contou que a filha está bem fisicamente, mas “muito abalada” e não quis dar detalhes sobre o desaparecimento. Os pais chegaram a contratar um detetive particular, que atuava junto com a polícia nas buscas pela garota.

“O investigador e o detetive estavam trabalhando juntos. Eles tiveram uma pista de um local a trinta minutos de Washington, e lá ela estava. Fisicamente ela está bem, mas não psicologicamente. Ela disse pra gente que está muito abalada”, disse o pai.

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“Ela afirmou que estava lá porque ela queria. Isso é incompreensível, mas estamos aqui para amparar ela, cuidar dela, dar todo o amor possível pra ela. Em meu nome e da Sofia, agradeço a todos que compartilharam, todas as palavras de amor, orações. Nunca vou esquecer, obrigado mesmo por tudo. Agora ela não quer falar nada, mas ela vai voltar e falar com todos vocês”, ressaltou Bruno Cohen.

Relembre o caso

Manuela mora com os pais nos Estados Unidos desde 2016, onde ela cursa o último ano do ensino médio. O pai dela contou em entrevista ao site “Metrópoles” que, no último dia 20 de novembro, a filha saiu de casa e confirmou se ele estaria no local para recebê-la na volta.

“Ela fez questão de ter certeza que eu estaria em casa, pois saiu sem as chaves e não teria como entrar”, contou o pai.

Naquela data, já de noite, os pais estranharam o fato da filha não ter voltado para casa e procuraram a polícia para registrar o desaparecimento. No dia seguinte, eles receberam uma mensagem de texto, atribuída à jovem, na qual ela dizia que estava com amigos e “precisava de um tempo”. Ela dizia que estava em Baltimore, a cerca de uma hora de Washington, mas não revelou a identidade de seus acompanhantes.

Depois disso, não houve mais nenhum contato. Os pais tiveram acesso ao celular e ao computador deixados em casa pela jovem, por onde conseguiram acessar as redes sociais dela. Lá, descobriram que ela conversava com um homem de 21 anos e que eles mantinham um namoro secreto. A polícia identificou o rapaz e o questionou sobre o paradeiro da jovem, mas ele negou o suposto relacionamento e disse que eles eram apenas amigos.

A polícia fazia buscas pela brasileira desde então e divulgou um cartaz, no qual destacava que ela pode estar nas regiões de Maryland ou Virgínia. Depois de uma vaquinha virtual, os pais chegaram a contratar um detetive particular para ajudar nas buscas.

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