A Polícia Civil diz que a família de Olímpia, no interior de São Paulo, que foi achada morta com marcas de tiros em um canavial em Votuporanga, também no interior paulista, tentou pedir socorro pelo 190 da Polícia Militar. Uma chamada foi registrada no celular da adolescente Isabelly Tofalete Marinho, de 15 anos, na tarde de quinta-feira (28), data em que ela desapareceu com os pais, mas a ligação não chegou a ser completada. Quatro dias depois, eles foram achados sem vida.
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Isabelly e dos seus pais, Anderson Givago Marinho, de 35 anos, e Mirele Regina Beraldo Tofalete, de 32, foram encontrados por um morador que circulava de bicicleta em uma estrada de acesso ao bairro Cruzeiro, em Votuporanga, na tarde do último dia 1º. O homem estava fora do veículo da família, enquanto as demais vítimas seguiram no carro.
Os corpos, que já estavam em estado de decomposição, foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) para os exames periciais. Na terça-feira (2), eles foram sepultados em Olímpia, sem a realização de velório.
Conforme a polícia, a família saiu de casa no último dia 28, com destino a São José do Rio Preto, também no interior de São Paulo, para comemorar o aniversário de Mirele. O trajeto entre as cidades é de cerca de 40 minutos, mas as vítimas não chegaram ao local.
Pouco depois de sair de casa, Mirele e Anderson pararam de responder às ligações e mensagens de familiares e amigos. O sumiço foi denunciado à polícia e buscas passaram a ser realizadas.
No domingo (31), o carro da família passou por um radar que fica no perímetro de Mirassol, também no interior de São Paulo, que não integra o percurso que as vítimas pretendiam fazer. No dia 1º, eles foram achados mortos.
De acordo com reportagem da TV TEM, afiliada da TV Globo, a polícia descobriu que Anderson já tinha antecedentes criminais por tráfico de drogas e havia sido ameaçado de morte antes do crime.
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“A perícia precisa de 10 dias para concluir os laudos, que serão muito importantes principalmente para revelar a cronologia da morte. Identificamos que a biologia do local revela que os corpos estiveram no local há um tempo e a Polícia Civil continua com o trabalho de investigação, levantamento de câmeras, oitivas, inquérito policial instaurado, tudo em busca de esclarecimento deste bárbaro crime”, explicou o delegado Seccional em exercício em Votuporanga, Everson Contelli.
O investigador confirmou que os objetos pessoais das vítimas não foram roubados, o que reforça a tese de execução. Entre os bens encontrados, estão a bolsa de Mirele com carteira e documentos. Já os celulares do casal não estavam no local, mas a polícia acredita que eles foram levados para ocultar provas do crime.