Uma nova variante da covid-19, conhecida como JN.1, está sendo responsabilizada pelo aumento de casos da doença nas últimas quatro semanas em todo o mundo e chamou a atenção da OMS (Organização Mundial de Saúde).
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Foram contabilizados 850 mil novos casos nas últimas semanas, com 3 mil óbitos registrados entre 20 de novembro e 17 de dezembro, um aumento de 52% em relação ao mesmo período do mês anterior.
A nova variante foi detectada pela primeira vez nos Estados Unidos, mas já se espalhou por todo o mundo, e já foi listada pela OMS como “variante de interesse”, uma notificação para que seja acompanhada de perto pelos cientistas, juntamente com outras cepas que também estão na lista.
A OMS acredita que o número de casos seja muito superior ao notificado, uma vez que o desmonte de centros de vacinação em todo o mundo fez com que a notificação de casos fosse afrouxada e subnotificada.
A agência da ONU também chamou a atenção para a chegada do inverno no hemisfério norte, quando o número de casos de covid deve crescer ainda mais.
Cloroquina x mortes
Um estudo publicado na revista Biomedicine e Pharmacotherapy nesta semana indica que pelo menos 17 mil pessoas morreram devido ao uso de Hidroxicloroquina em pacientes hospitalizados durante a primeira onda da epidemia, em 2020. O Brasil não está entre os países que fizeram parte do estudo, mas estima-se que no país também muitas pessoas morreram com o uso indiscriminado do medicamento e sua suposta eficácia no combate ao coronavírus.