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Após 12 dias de buscas, helicóptero que sumiu levando quatro pessoas é encontrado em SP

Aeronave estava em área de mata em Paraibuna; não há sobreviventes

Ainda não há informações sobre sobreviventes
Helicóptero que desapareceu com 4 pessoas em SP é encontrado em Paraibuna (Divulgação/Polícia Militar)

O helicóptero que desapareceu levando quatro pessoas para Ilhabela, no litoral de São Paulo, foi localizado na manhã desta sexta-feira (12). Os trabalhos de buscas entraram no 12º dia, quando as equipes identificaram os destroços em uma área de mata, em Paraibuna. A Polícia Militar confirmou que os ocupantes morreram.

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A região em que a aeronave está fica a 120 quilômetros de distância do Campo de Marte, na capital paulista, de onde o helicóptero decolou, e a cerca de 80 quilômetros de Ilhabela, que era o destino final do voo.

Uma imagem divulgada pela Polícia Militar mostrou os destroços do helicóptero em meio à mata. Veja abaixo:

A capitã Natália, do Comando de Aviação da Polícia Militar de São Paulo, disse que o helicóptero foi encontrado em uma operação conjunta feita com a Polícia Civil. “Hoje, depois de 12 dias de buscas, encontramos destroços da aeronave desaparecida. A aeronave foi identificada na região de Paraibuna, região de mata densa, onde foi necessária uma outra aeronave para que nossos tripulantes pudessem acessar o local”, explicou ela.

A aeronave partiu da capital paulista com destino a Ilhabela, no último dia 31, véspera de Réveillon, mas sumiu dos radares poucas horas depois e não fez mais nenhuma comunicação. Estavam a bordo Luciana Rodzewics, 46 anos, a filha dela, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, 20 anos, além de Raphael Torres, que é amigo da família. Foi o rapaz quem as convidou para o passeio.

O voo era realizado pelo piloto Cassiano Tete Teodoro, de 44 anos, segundo o site G1. As autoridades não chegaram a confirmar o nome dele oficialmente. Conforme a reportagem, o profissional teve a licença cassada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em setembro de 2021, depois que ele jogou uma aeronave contra um servidor do órgão que fazia uma fiscalização.

A punição durou dois anos e o piloto precisou refazer os cursos formativos de aviação antes de solicitar uma nova licença. Ele refez os procedimentos e, em outubro de 2023, obteve o novo documento. Apesar disso, Teodoro não tem autorização para fazer voo remunerado, o chamado táxi aéreo.

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Um vídeo enviado por Letícia ao namorado por uma das passageiras antes do desaparecimento mostrou que o tempo estava ruim (assista abaixo).

De acordo com o Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), uma antena em Paraibuna identificou sinais do celular de Raphael Torres até às 23h54 do dia 31 de dezembro, dia do desaparecimento. Antes disso, na mesma região, o sinal do celular de Luciana também já tinha sido captado na mesma região, até às 22h14 do dia 1º de janeiro.

De acordo com a Polícia Militar, a aeronave com prefixo PRHDB, modelo Robson 44, decolou às 13h15 do dia 31 de dezembro e fez seu último contato às 15h10 daquele dia, enquanto sobrevoava a região de Caraguatatuba.

Conforme a Anac, a aeronave estava regular para voos. Contudo, a operação para táxi aéreo não tinha sido liberada.

Aeronave segue desaparecida
Estavam na aeronave o piloto Cassiano Teodoro, além dos passageiros Raphael Torres, Luciana Rodzewics e a filha dela, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto (Reprodução/Redes sociais)

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