Quatro jovens morreram dentro de uma BMW que estava na rodoviária de Balneário Camboriú, no litoral norte de Santa Catarina. Segundo a investigação policial, o carro de luxo teria sido adulterado.
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De acordo com a polícia local, que realizou uma coletiva de imprensa na última sexta-feira (12), na sede da Secretaria de Segurança Pública, em Florianópolis (SC), testes realizados comprovaram que o carro de luxo sofreu algumas adulterações.
A polícia afirmou que mudanças no catalisador, uma tubulação inadequada ligada ao escapamento, modificações na parte média do escapamento para gerar mais ruídos, alterações no silenciador e a presença de um chip de potência foram identificados.
A investigação na BMW também concluiu que houve uma adulteração no downpipe, que é uma tubulação que conecta a saída do coletor de escapamento ao restante do sistema de escapamento.
Segundo a polícia local, a investigação apontou que o motorista optou por substituir o downpipe original para melhorar o desempenho do veículo, mas tal mudança provocou o vazamento de monóxido de carbono, segundo os peritos.
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Vale destacar que os corpos das quatro vítimas apresentavam sinais de asfixia, e manchas, que indicavam inicialmente intoxicação por monóxido de carbono. Os exames, incluindo testes de monóxido de carbono no sangue, confirmaram que os jovens morreram devido à substância.
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O caso chamou a atenção de todos
A morte de Gustavo, Karla, Tiago e Nicolas dentro de uma BMW chamou a atenção de muitas pessoas. Foram 10 dias de investigação policial para entender o que aconteceu. Segundo a polícia, foi apontado que a mãe de uma das vítimas teria emprestado o nome para a documentação do carro.
No entanto, o delegado Vicente Soares, da DIC de Balneário Camboriú, revelou que Tiago de Lima Ribeiro, uma das vítimas fatais, era quem realmente usava o carro, que estava registrado no nome da mãe, que não tomava nenhuma decisão sobre os gastos e uso do veículo: “O veículo apenas estava registrado no nome dela. Ela não tinha nenhuma ingerência sobre o carro”.
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