Os dois jovens que causaram revolta ao serem flagrados dançando funk em cima do túmulo de uma criança, em Barro Alto, em Goiás, se livraram de um processo penal após fazerem um acordo na Justiça. Eles pagaram R$ 4 mil a uma instituição que cuida de pessoas com deficiência, em 10 parcelas de R$ 400.
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O valor foi definido pela juíza Ana Paula de Lima Castro, que determinou o acordo de não persecução penal, ou seja, quando o investigado aceita prestar serviços à comunidade, devolver o bem à vítima, pagar multa ou ajudar uma entidade social.
O caso aconteceu no dia 23 de janeiro do ano passado. Um vídeo divulgado pelo site Goiás Notícia mostrou quando a dupla ouvia funk e passou a fazer uma dancinha em cima da sepultura. Veja abaixo:
O vídeo mostrou quando quatro pessoas chegam até o cemitério e a que segurava o celular disse que eles iam “gravar um negocinho um tanto quanto interessante”. Em seguida, um deles subiu em cima do túmulo e começou a rebolar ao som de funk, que tinha letra com cunho sexual.
Uma mulher que estava no local para o enterro de um parente viu a cena e ficou revoltada. Ela procurou a polícia e denunciou que, além da dança, o grupo também falava palavras de baixo calão. Horas depois, outras pessoas fizeram reclamações sobre o vídeo, que circulava em redes sociais.
Equipes da polícia de Barro Alto fizeram diligências e conseguiram identificar a dupla que apareceu com mais destaque no vídeo. O casal estava no local de trabalho quando foi preso e levado para a delegacia.
Na delegacia, a dupla foi indiciada pelo crime de violar ou profanar sepultura. Eles foram soltos após o pagamento de fiança e, desde então, respondiam ao caso liberdade. Agora, fizeram o acordo para ajudar a entidade social e se livrarem de um processo.
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