Duas argentinas relataram serem vítimas de estupro e cárcere privado em uma casa noturna localizada na região de Bombinhas, em Santa Catarina. O caso é investigado pela Polícia Civil desde a última segunda-feira, dia 22 de janeiro, quando as mulheres foram encontradas em uma unidade de saúde do município e relataram o ocorrido à Polícia Militar.
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Conforme publicado pelo G1, as estrangeiras afirmam terem sido mantidas em cárcere privado em uma casa noturna na qual trabalharam ao longo de duas semanas. Segundo o relato das mulheres, elas também foram vítimas de estupro no local.
O principal suspeito seria o dono do estabelecimento, de 49 anos, que não teve sua identidade divulgada.
Até o presente momento, sabe-se que o suspeito foi ouvido pela polícia e, durante seu depoimento, negou as acusações. Ele afirma que nunca “manteve as mulheres em cárcere privado” e também nega ter cometido qualquer irregularidade em seu estabelecimento.
No entanto, com um mandato de busca e apreensão a Polícia Civil localizou uma quantidade de entorpecentes no local, que ele alegou ser para uso próprio.
Sob investigação
Após os depoimentos serem coletados, também foram levados para análise um celular e as imagens das câmeras de monitoramento da casa noturna que segue sob investigação. No momento, os agentes da Polícia Civil aguardam pelo resultado de perícias e seguem ouvindo outras pessoas que podem ter conexão com o caso.
Até o presente momento, os responsáveis pela investigação relatam que não existem indícios de que o caso seja conectado com o tráfico de pessoas.
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As vítimas, duas mulheres argentinas de 21 e 22 anos, não foram inseridas no Programa de Proteção, sendo que uma delas deve retornar para a Argentina com apoio da Assistência Social do município de Bombinhas.
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