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Namorado confessa que matou personal trainer e jogou corpo na calçada dos pais dela, no RS

Débora Michels, 30, tinha sinais de estrangulamento; família diz que ela queria terminar namoro

Namorado está preso e confessou o crime
Personal trainer Débora Michels Rodrigues da Silva, de 30 anos, foi morta e teve o corpo jogado na frente da casa dos pais, no RS (Reprodução/Instagram)

A Polícia Civil investiga a morte da personal trainer Débora Michels Rodrigues da Silva, de 30 anos, que foi encontrada com sinais de estrangulamento, em Montenegro, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Segundo a polícia, o principal suspeito pelo crime é o namorado da vítima, Alexander Gunsch, que está preso e confessou o crime. Ele foi flagrado deixando o corpo na calçada da casa dos pais dela.

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O caso aconteceu na última sexta-feira (26). De acordo com a Brigada Militar (BM), um homem foi flagrado por câmeras de segurança retirando o corpo de Débora de um carro e colocando na calçada. Para a investigação, se trata do namorado da vítima, que teve o pedido de prisão preventiva acatado pela Justiça. Ao ser detido, ele confessou o crime à polícia.

Conforme o delegado Marcelo Farias Pereira, responsável pelo caso, a personal trainer namorava com Gunsch desde que tinha 18 anos. De lá para cá, passou a morar com ele, que sempre frequentou a casa da família dela. Porém, a mulher pretendia encerrar o namoro e o homem disse que não estava de acordo.

“Ele disse que eles estavam em um processo de separação e que, na data do fato, eles acabaram discutindo por ciúmes e, a partir daí, segundo ele declarou, a vítima acabou agredindo ele e ele, na sequência, agarrou a vítima pelo pescoço, acabou jogando ela contra o armário e isso, segundo ele, veio ocasionar a morte da vítima”, explicou o delegado ao site G1.

“Ele alega isto: conduziu a vítima até o veículo, vieram até Montenegro, mas que os sinais vitais, ele percebeu ao longo do caminho que ela não estava mais viva e ele acabou deixando o corpo lá, a residência dos pais dela”, detalhou Pereira.

O caso é tratado como feminicídio e Gunsch segue à disposição da Justiça. Ele deverá ser representado pela Defensoria Pública do Estado, que informou que não vai se pronunciar no momento.

Pai de Débora, o professor aposentado Davi Rodrigues da Silva disse ao G1 que sabia que o relacionamento da filha não ia bem, mas nunca pensou na possibilidade de que ela poderia ser morta pelo namorado. “Ele na maior cordialidade. Frio assim. Eu nunca ia imaginar que o cara ia fazer uma atrocidade dessas aí”, lamentou.

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