A Polícia Civil prendeu o professor de jiu-jítsu Marcio de Oliveira Barreto, de 53 anos, acusado de agredir e torturar a ex-mulher, a fisioterapeuta Adriana Freitas Barreto, de 48, no Rio de Janeiro. A vítima contou que foi abordada pelo homem na saída de uma festa e espancada por ele em um carro por pelo menos seis horas. Nesse período, ele a enforcou, mordeu, torceu seus punhos, além de dar socos e puxões de cabelo. Ela só escapou ao se jogar do veículo em movimento.
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Adriana contou, em entrevista ao jornal “Bom dia Rio”, da TV Globo, que foi casada com Marcio por 25 anos e eles tiveram um casal de filhos. Eles estão separados há 1 ano e meio, porém, o professor de jiu-jítsu não aceita o rompimento.
A fisioterapeuta disse que foi abordada pelo ex-marido na noite de sexta-feira (26), em Vicente de Carvalho, na Zona Norte do Rio de Janeiro, ao sair de uma festa de amigos que eles tinham em comum. Enquanto ela ligava para uma terceira pessoa ir buscá-la, o ex-marido a atacou.
“Marcio me viu no celular. Não sei de onde ele apareceu, eu só senti ele pegar o telefone da minha mão. Nossos amigos vieram atrás, e ele falou que só queria conversar comigo”, relatou ela, que acabou aceitando a conversa com o ex.
Porém, depois disso, a mulher disse que foi agredida com chutes e pontapés e obrigada a entrar no carro do professor de jiu-jítsu. “Por volta da meia-noite, ele me enfiou dentro do carro dele. Eu fiquei simplesmente 6 horas sendo torturada. Literalmente torturada”, lamentou a fisioterapeuta.
Adriana diz que o homem a levou para a Região Serrana e só parou em Teresópolis. Perto de um motel, ele tentou estuprá-la. Ela só conseguiu fugir já na madrugada de sábado (27), quando ele parou em um posto de combustíveis em Belford Roxo. Com o carro ainda em movimento, ela se jogou no chão e foi salva por frentistas.
A vítima contou, ainda, que já tinha pedido uma medida protetiva contra o ex-marido em maio do ano passado, quando ele invadiu sem apartamento, a espancou e roubou seu celular.
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Márcio fugiu após o resgate da vítima, mas foi preso na manhã desta segunda-feira (29), na casa em que mora, em Quintino. Ele foi autuado em flagrante pela Lei Maria da Penha pela agressão à ex-mulher.
Após a repercussão do caso, a academia onde ele trabalhava publicou uma nota de repúdio nas redes sociais e informou que ele foi demitido. A reportagem não conseguiu contato com a defesa do professor de jiu-jítsu até esta publicação.
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