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Advogada e cliente investigado por assassinato são mortos a tiros na saída de delegacia, no RN

Brenda Oliveira, 26, defendia Janielson Nunes de Lima, 25, que havia sido liberado por falta de provas

Rapaz era investigado pela morte de um vaqueiro
Advogada Brenda dos Santos Oliveira, de 26 anos, e seu cliente, Janielson Nunes de Lima, de 25, foram mortos a tiros logo após deixarem delegacia, no RN (Reprodução/Redes sociais)

A Polícia Civil investiga o assassinato da advogada Brenda dos Santos Oliveira, de 26 anos, e de seu cliente, Janielson Nunes de Lima, de 25, logo depois que eles saíram de uma delegacia em Santo Antônio, a 75 Km de Natal, no Rio Grande do Norte. O rapaz havia sido detido suspeito pela morte de um vaqueiro, mas acabou liberado por falta de provas. Quando a defensora o levava embora, na terça-feira (30), o carro dela foi alvo de vários tiros e ambos não resistiram.

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O cliente, que era conhecido como “Gordinho da Batata”, foi detido pela Polícia Militar por suspeita de envolvimento na morte de João Victor Bento da Costa, de 19 anos, baleado durante uma vaquejada no Parque Maria Salete, em Santo Antônio, no último domingo (28).

No entanto, as investigações não conseguiram provas contra o “Gordinho da Batata” e, depois que ele prestou depoimento, devidamente acompanhado pela advogada, foi liberado. Cerca de 600 metros da delegacia, o carro em que eles estavam foi alvo de vários tiros. O veículo seguiu em movimento e só parou ao colidir com um ônibus. Os suspeitos pelos disparos fugiram na sequência.

Tanto Brenda quanto Janielson morreram ainda no local. A polícia acredita que o alvo dos criminosos era o rapaz e a advogada acabou sendo morta por estar com ele.

Em nota enviada ao site G1, a Ordem dos Advogados do Brasil do RN (OAB-RN) informou que requereu ao secretário de Segurança Pública do Estado, Coronel Francisco Araújo, o acompanhamento rigoroso das investigações, e também designou que uma comissão acompanhe o inquérito policial.

A OAB também informou que vai prestar assistência à família de Brenda. “O crime contra uma advogada em seu exercício profissional, além de uma violência bárbara, é um ataque direto ao Estado Democrático de Direito”, disse em nota.

As mortes da advogada e do seu cliente seguem em investigação, assim como o assassinato do vaqueiro. Até a manhã desta quarta-feira (31), nenhum suspeito pelos crimes havia sido preso.

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