A Polícia Civil segue investigando a morte da jovem Livia Gabriele Da Silva Matos, de 19 anos, que passou mal durante um encontro em que manteve relação sexual com o jogador sub-20 do Corinthians Dimas Cândido de Oliveira Filho, de 18, na Zona Leste de São Paulo. A Polícia Militar diz que a garota apresentava um intenso sangramento nas partes íntimas e sofreu quatro paradas cardiorrespiratórias. Ainda segundo a corporação, ela era filha de um dos seguranças do presidente do clube paulista.
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Livia era estudante de enfermagem e morava com a família. Na delegacia, o pai dela, que não teve o nome revelado, contou que a filha disse que ia até um restaurante com uma amiga, na terça-feira (30), onde elas iriam assistir ao jogo do Corinthians contra o São Paulo, pelo Campeonato Paulista.
Porém, por volta das 19h30, ele recebeu uma ligação de uma enfermeira do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que dizia que a garota estava sendo socorrida e levada ao Hospital Municipal do Tatuapé.
Conforme o site G1, o pai disse à polícia que no hospital soube que a filha tinha dado entrada com um corte de cinco centímetros na vagina e que, provavelmente, ele seria a fonte de uma hemorragia. Livia já tinha sofrido três paradas cardiorrespiratórias enquanto era levada até a unidade de saúde e, depois que deu entrada, houve mais uma. Os médicos não conseguiram mais estabilizar a jovem, que morreu.
Ainda segundo consta no boletim de ocorrência, o pai de Livia disse que não conhecida Dimas e que só soube que ela estava com o rapaz no hospital. Foi quando o jogador contou que ela tinha ido até o apartamento dele e que, após manter relação sexual, ela desmaiou. Ao perceber isso, ele chamou o Samu, que a socorreu.
O pai relatou, ainda, que o jogador chegou a dizer que pretendia viajar para Minas Gerais, mas que ele exigiu que ele permanecesse no local. Os dois discutiram, momento em que uma equipe da PM foi acionada.
![Caso é investigado como morte suspeita](https://www.metroworldnews.com.br/resizer/v2/IXOF5KXNPFEUPBJ352GKLGQB3E.png?auth=ed8a09f03707edb5f9c816a06b438f5d30764bb6eeb996022485a74c8e0a2cfb&width=800&height=535)
Esclarecimentos à polícia
Depois da confirmação da morte de Livia, o atleta foi até o 30º Distrito Policial, no Tatuapé, para prestar esclarecimentos, onde negou que eles tenham feito uso de entorpecentes ou bebidas alcóolicas. Ele disse que conversava com a garota há alguns meses pelas redes sociais, mas que aquela foi a primeira vez que eles se encontraram pessoalmente.
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Uma perícia foi realizada no apartamento do jogador, na qual foram encontrados lençóis e toalhas sujas de sangue. A cama também estava fora do lugar, mas Dimas disse que foram os socorristas do Samu que moveram o móvel para prestar socorro à vítima.
O caso foi registrado como morte suspeita e as investigações transferidas para o 52º DP, no Parque São Jorge. O corpo da jovem passa por necropsia, que deve atestar as causas do falecimento. Por enquanto, Dimas consta como investigado, mas não como suspeito pela morte de Livia.
A advogada do atacante, Fabiana Moura, disse à TV Globo que seu cliente é inocente e que aguarda os laudos das perícias.
Já o Sport Club Corinthians Paulista informou, em nota, que “está ciente dos acontecimentos que envolveram um de seus atletas da base, aguarda a investigação dos fatos e está à disposição para colaborar com as autoridades.”
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