Durante o primeiro dia de julgamento do jogador brasileiro Dani Alves, acusado de estuprar uma jovem em Barcelona, em novembro de 2022, a prima da suposta vítima prestou depoimento no tribunal e disse que ela também foi tocada de forma inapropriada pelo réu enquanto dançava na boate. “Eles estavam dançando bem perto da gente e ele colocou a mão em mim e tocou em minha área íntima”, disse. As informações são do site La Vanguardia.
Segundo o relato da prima da vítima, ela viu Dani sair por uma porta e pensou que fosse uma saída para a área externa da boate e estava esperando a jovem (suposta vítima) retornar. Passado alguns minutos, Dani Alves saiu da porta, mas ela não. Ela ainda demorou alguns minutos, e quando saiu estava com a “cara muito feia” e pediu para ir embora. A jovem, segundo a prima, disse apenas que ele tinha “machucado muito ela” e que havia “ejaculado dentro”, mas inicialmente não queria denunciá-lo. “Naquele momento comecei a chorar com ela.
Outra testemunha, o porteiro da boate, disse no tribunal que viu a jovem chorando naquela noite, muito chateada, mas achou que poderia ser um desentendimento amoroso. Um dos garçons da boate disse que não percebeu nada estranho e que parecia que todos estavam se divertindo no local e um amigo de Dani Alves tinha pedido que ele convidasse as meninas para sua mesa.
Na abertura do julgamento, a defesa do jogador pediu a anulação do julgamento, alegando que o réu não tinha tido pleno acesso aos documentos dos autos e que a divulgação para a mídia também prejudicou sua defesa, mas a solicitação foi negada pelos juízes do caso.
A vítima também prestou depoimento nesta segunda-feira, mas a imprensa não teve acesso ao seu testemunho. Ela depôs a portas fechadas e confirmou que o jogador brasileiro a “violou com violência no banheiro da boate Sutton”.