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Julgamento de Dani Alves: vítima relatou “momentos de angústia e terror” no banheiro da boate

Ontem, 72 testemunhas prestaram depoimento no segundo dia de julgamento em Barcelona

Daniel Alves no banco dos réus
Daniel Alves no banco dos réus (Reprodução)

Em seu depoimento, a jovem que acusa o jogador Daniel Alves de estupro disse que no dia do abuso pediu várias vezes para deixar o banheiro da boate, mas foi impedida pelo brasileiro e ficou sem capacidade de reação devido à situação de angústia e terror que estava enfrentando, de acordo com notícia do La Vanguardia.

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Segundo seu depoimento, quanto entrou no banheiro Dani a virou de costas, apalpou seu corpo e tentou fazer sexo oral, mas ela não permitiu. Ele, então, inclinou o corpo da jovem e a penetrou na vagina, sem usar preservativo. Por volta das 4h ele saiu do banheiro e deixou a vítima no local.

Essa cena declarada pela jovem se junta ao depoimento de sua prima, que revelou aos juízes que viu Dani Alves sair do banheiro e pouco tempo depois a vítima deixa o local, completamente transtornada, chorando e dizendo que “ele a tinha machucado muito” e ejaculado dentro dela. A jovem também repetiu várias vezes, de acordo com a prima, que ninguém ia acreditar nela e que queria ir para sua casa.

Mulher do jogador confirmou embriaguez

Nos depoimentos de ontem, a estratégia da defesa de Dani Alves foi comprovar para os juízes que o jogador estava embriagado na noite do suposto abuso e não lembra do que ocorreu no interior da boate Sutton. A mulher de Dani Alves, Joana Sanz, prestou depoimento e disse que o jogador chegou completamente alterado naquela madrugada. Amigos do jogador que estavam na boate também confirmaram o abuso de álcool.

Diante das provas robustas da acusação, tanto materiais quanto testemunhais, os advogados optaram por usar essa estratégia para tentar diminuir a pena. Na Espanha, ao contrário do que ocorre no Brasil, por exemplo, o alcoolismo é um atenuante.

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