Saiu nesta quinta-feira a sentença do jogador brasileiro Dani Alves, condenado pelo estupro de uma jovem em Barcelona, em dezembro de 2022, e a pena determinada pelo Tribunal de Barcelona é de quatro anos e meio de cadeira, em regime fechado.
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Dani deverá cumprir também cinco anos de liberdade vigiada após cumprir e pena e não pode se aproximar a menos de 1 km da casa ou do local de trabalho da vítima, ou comunicar-se com ela, por nove anos e seus meses.
O jogador ouviu resoluto a pena, da qual ainda cabe recurso, e voltou pra a prisão Brians 2, em Barcelona, onde cumpre sua pena pelo abuso sexual, mas a condenação de Dani Alves não é vista como uma derrota pelos advogados que o defendem, levando em conta o cenário como um todo.
Primeiro por que a advogada da vítima pedia 12 anos de prisão e a promotoria 9, e ele pegou uma pena bem menor que a proposta. Segundo por que, pelas leis espanholas, após cumprir um quarto da pena Dani Alves já pode pedir a progressão de regime, ou seja, daqui a um mês os advogados devem entrar com o pedido de “permissão de saída” temporária, um passo antes da liberdade condicional, que ele poderá pedir em dois anos. Terceiro: por que cabe recurso da sentença e a defesa pode tentar diminuir ainda mais a pena.
Em sua decisão, a Justiça espanhola levou em consideração o depósito feito pelo jogador de 150 mil euros antes do julgamento como atenuante, considerando-o como uma “intenção de reparar o erro”, o que acabou favorecendo uma pena menor.
A defesa de Dani Alves tentou ainda alegar que o brasileiro estava embriagado no dia do abuso sexual e não tinha consciência do que estava fazendo.