O jogador Dani Alves foi condenado nesta quinta-feira a quatro anos e seis meses de prisão pelo estupro de uma jovem na boate Sutton, em Barcelona, em dezembro de 2022, de acordo com o jornal La Vanguardía.
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O julgamento foi realizado nos dias 5, 6 7 de fevereiro, mas o veredicto foi dado apenas nesta quinta-feira, quando o jogador foi convocado a comparecer perante o Tribunal de Barcelona, juntamente com seus advogados e os advogados da acusação.
Segundo o veredicto dos três juízes, ficou comprovado que a vítima não consentiu com a relação sexual e existem provas e testemunhas que comprovam que houve abuso sexual. “...o arguido agarrou abruptamente a queixosa, atirou-a ao chão e, impedindo-a de se mexer, penetrou-a pela vagina, apesar de a queixosa ter dito que não, ela queria ir embora”, diz o relato dos juízes.
Como Dani Alves já cumpriu um ano preso, restam mais 3 anos e meio de prisão, pena que ainda pode ser reduzida por comportamento e outras atenuantes, muito longe dos 12 anos pedido pela advogada da vítima ou dos 9 anos que queria a promotoria.
A Justiça espanhola, de acordo com o La Vanguardia, aplicou ao jogador uma medida atenuante de reparação aos danos levando em consideração que ele depositou em conta no tribunal a quantia de 150 mil euros a ser entregue à vítima, independente do resultado do processo, o que. Segundo o tribunal, manifesta “desejo de reparação”.
Desde que foi preso, em janeiro do ano passado, cinco versões diferentes foram apresentadas pela defesa do jogador, o que dificultou bastante o trabalho dos advogados, que agiram mais na linha de tentar minimizar a pena, já que a promotoria tinha provas robustas, físicas e testemunhais, contra ele. No julgamento, os advogados tentaram alegar que Dani Alves estava embriagado e e não sabia o que estava fazendo, mas a alegação não foi aceita pelos juízes.