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Dono de apartamento atingido por explosão tinha verdadeiro arsenal, no interior de São Paulo

Fogo começou após artefato explodir; 44 pessoas precisaram ser retiradas às pressas do prédio

44 moradores precisaram ser retirados às pressas
Verdadeiro arsenal foi achado em apartamento que teve incêndio após explosão de artefato, em Campinas, no interior de SP (Reprodução/Twitter)

A Polícia Civil investiga um incêndio após uma explosão em um apartamento em Campinas, no interior de São Paulo. No total, 44 pessoas precisaram ser retiradas às pressas do prédio, sendo que 34 receberam atendimento médico por terem inalado fumaça. O dono do imóvel atingido é o coronel reformado Virgílio Parra Dias, de 69 anos, que guardava um verdadeiro arsenal no local. Ele ainda não foi encontrado para prestar esclarecimentos.

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O caso aconteceu na noite de sábado (24), no apartamento do primeiro andar do Condomínio Fênix, na Rua Hércules Florence. Um vídeo divulgado pelo portal “UOL” mostrou o momento da explosão seguida de incêndio (assista abaixo).

Conforme a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), uma perícia realizada no domingo (25) concluiu que um artefato que era guardado em um cofre explodiu, provocando o incêndio.

O prédio precisou ser evacuado às pressas e alguns moradores, que tinham dificuldade de mobilidade, foram resgatados pelos bombeiros com auxílio de cordas, em técnica semelhante ao rapel. No total, 44 moradores foram retirados, sendo que 34 foram encaminhados para o Hospital Casa de Saúde e para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) São José. Não há detalhes sobre o estado de saúde deles.

Durante vistoria, os policiais encontraram no apartamento 111 armas de fogo, entre rifles, fuzis e espingardas, além de duas granas e “incontáveis” munições.

Já o coronel reformado não foi encontrado e segue sendo procurado pela polícia. O Comando Militar do Sudeste do Exército (CMSE) informou que ele possui certificado de registro válido como atirador, caçador e colecionador.

O apartamento precisou ser interditado, principalmente porque há materiais inflamáveis nos escombros, o que impossibilita a retirada de maneira imediata em função dos riscos de novas explosões. Nesta segunda-feira (26), uma nova vistoria é realizada no local.

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